Camila Pitanga tornou público um diagnóstico e confessou que a filha também testou positivo. A atriz revelou ter vivido 'dias de muito sufoco'
Publicado em 07/06/2025, às 12h53 - Atualizado em 09/06/2025, às 11h46
No ano de 2020, Camila Pitanga(47) surpreendeu os seguidores ao revelar que ela e a filha testaram positivo para a malária. A atriz relatou que foram '10 dias de muito sufoco', onde apresentou alguns sintomas e com suspeita de ser Covid-19. Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Igor Maia Marinho, médico infectologista explica o quadro.
À época, a estrela de Beleza Fatal(novela da Max) falou sobre os sintomas e relatou:"Foram 10 dias de muito sufoco. Entre picos de febre alta, calafrios e total incerteza". Depois de testar negativo para a Covid-19, ela procurou uma equipe médica e recebeu o diagnóstico: "Os resultados dos exames sairam dando positivo para malária".
Segundo o Dr. Igor Maia Marinho,médico infectologista formado pela Faculdade de Medicina da USP e com residência médica em Moléstias Infecciosas e Parasitárias pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), a malária é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles.
"É uma doença potencialmente grave, mas que tem tratamento eficaz quando diagnosticada precocemente. O Brasil ainda registra casos, principalmente na região amazônica, onde o clima úmido e quente, com muitas florestas, favorece a reprodução do mosquito", afirma.
Os sintomas mais comuns da malária são:
"Em alguns casos, podem surgir náuseas, vômitos, dor abdominal e icterícia (pele fica amarelada). O mais característico é a febre que aparece em ciclos, geralmente acompanhada de calafrios intensos. Os sintomas descritos pela Camila: 'Febre alta e calafrios', são característicos da malária e requerem atenção médica imediata, especialmente enquanto há incerteza com relação ao diagnóstico", explica.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 263 milhões de casos de malária foram registrados em 2023 em 83 países endêmicos. No Brasil, a região amazônica é considerada área endêmica para malária no país, registrando mais de 99% dos casos autóctones. O Dr. Igor alerta.
"O tratamento da malária é feito com medicações orais ou, em casos mais graves, endovenosas e precisa ser iniciado o quanto antes para evitar complicações, como anemia severa, disfunção renal ou até comprometimento do sistema nervoso central. É uma doença que exige atenção médica imediata", declara.
Após o diagnóstico confirmado de malária, os cuidados com o paciente incluem: Início imediato do tratamento; repouso e controle de sintomas; acompanhamento médico e prevenção de novas infecções pelo uso de repelentes.
"É importante ainda informar [sobre] contatos próximos: Embora a malária não seja transmitida de pessoa para pessoa, é importante que pessoas que estiveram na mesma região fiquem atentas aos sintomas", finaliza o infectologista.
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