A atriz Isis Valverde pausou trabalhos na atuação para cuidar da saúde após crise de asma em 2013
Publicado em 09/05/2025, às 15h25 - Atualizado em 10/05/2025, às 12h54
A atriz Isis Valverde (37) viveu um susto em novembro de 2023, quando precisou ser internada em um hospital após sofrer uma forte crise de asma. Diagnosticada com a condição respiratória ainda na infância, a artista precisou utilizar máscara de nebulização para estabilizar o quadro e controlar a falta de ar. O episódio reacendeu a atenção do público para os perigos da doença.
Com uma carreira marcada por personagens intensos e uma rotina agitada entre trabalhos e viagens, Isis tem convivido com a asma desde pequena, mas reforçou os cuidados com a saúde após a recente internação.
Para entender melhor o que caracteriza uma crise grave e como manter a doença sob controle, a CARAS Brasil conversou com a médica alergista e imunologista Dra. Brianna Nicoletti, que compartilhou orientações importantes.
“Sim, pode ser fatal. A asma mal controlada pode evoluir para crise grave com hipóxia, insuficiência respiratória e até óbito”, alerta a especialista.
Segundo a doutora, o uso de medicação preventiva e de resgate é essencial para evitar complicações. O erro mais comum, segundo ela, é justamente deixar de usar a bombinha por medo ou desinformação. “A bombinha salva vidas. Deixar de usar por medo ou desinformação é um dos maiores erros que vemos na prática clínica. Com o tratamento contínuo certo, muitos pacientes ficam anos sem crises.”
A asma é uma condição crônica, inflamatória, que afeta as vias respiratórias e pode ser desencadeada por fatores como ácaros, poeira, mudanças de clima, esforço físico ou emoções intensas. Apesar disso, com o acompanhamento adequado, é possível levar uma vida normal.
“A asma não tem cura. Mas com o diagnóstico correto, tratamento ajustado e acompanhamento contínuo, a maioria dos pacientes tem controle total da doença e uma vida absolutamente normal”, reforça a Dra. Brianna.
O caso da atriz não é isolado. Crises graves exigem atenção imediata e, em alguns casos, hospitalização. A especialista explica quando esse tipo de intervenção é indicada: