CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Mãe pela 2ª vez, Mariana Ferrão fala do parto normal: 'Era um sonho'

Mariana Ferrão escreve contando os motivos pelos quais escolheu insistir no parto normal para ter seu segundo filho, João. Leia o depoimento

CARAS Digital Publicado em 26/02/2016, às 21h03 - Atualizado às 21h08

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Mariana Ferrão - TV Globo / Zé Paulo Cardeal
Mariana Ferrão - TV Globo / Zé Paulo Cardeal

A apresentadora Mariana Ferrão deu à luz seu segundo filho, João, nesta semana por meio do parto normal. Agora, poucos dias após o nascimento do herdeiro, ela fez um desabafo em seu Instagram sobre a decisão de insistir em ter o bebê de modo mais natural do que o primeiro filho, Miguel, que veio ao mundo por cesárea. Em seu texto, a jornalista afirma que era um desejo de ter outra experiência e de diminuir as dores no pós-parto.

"Por que eu queria tanto um parto normal? Pra viver a experiência, para o João poder escolher a hora de vir ao mundo, pra estar mais pronto pra esta dura experiência da vida, pra ter uma recuperação mais rápida e poder amamentar sem sentir dor no corte, pra me sentir forte, pra poder pegar o Miguel no colo logo, pra entender o poder transformador do parto, pra entrar em contato com algo primitivo, feminino, pra vencer a dor, pra conhecer a dor, pra descobrir o meu corpo, os meus limites, pra experimentar, pra ter uma lembrança diferente da primeira, pra o meu corte da cesárea não abrir de novo, pra eu sentir menos dor no pós-parto, pra poder dizer que consegui, pra ser lindo como foi!", disse ela. 

Mariana é casada com André Luiz Costa. A noticia do nascimento de João foi dada por Fernando Rocha no programa Bem Estar, que apresentam juntos na Rede Globo. 

Leia o depoimento completo de Mariana Ferrão:

"Perdi a conta de quantas vezes me disseram que eu não poderia ter um parto normal...." O primeiro foi normal?" Não, foi cesárea. "Ah, então o segundo também vai ser". " Por que vc não marca logo?". Quanta gente falando a mesma coisa, quantos médicos que foram ao programa e me disseram a mesma coisa!

No final, cansei de ser sincera. Já tava falando pra todo mundo que o Miguel tinha nascido de parto normal tb. A única forma das pessoas concordarem que o João ia ser assim e pararem de dar palpite sobre meu parto.

Por que eu queria tanto um parto normal?
Pra viver a experiência, para o João poder escolher a hora de vir ao mundo, pra estar mais pronto pra esta dura experiência da vida, pra ter uma recuperação mais rápida e poder amamentar sem sentir dor no corte, pra me sentir forte, pra poder pegar o Miguel no colo logo, pra entender o poder transformador do parto, pra entrar em contato com algo primitivo, feminino, pra vencer a dor, pra conhecer a dor, pra descobrir o meu corpo, os meus limites, pra experimentar, pra ter uma lembrança diferente da primeira, pra o meu corte da cesárea não abrir de novo, pra eu sentir menos dor no pós-parto, pra poder dizer que consegui, pra ser lindo como foi!
As razões são tantas e muitas ainda estão aqui dentro um pouco indecifráveis. Mas também por que importam?
Era um sonho.
Me preparei pra ele.
Me conectei com meu corpo, com meu filho.
E tanta gente se conectou comigo neste sonho: nada teria sido possível sem o apoio da minha médica, Dra. Diana Vanni, da minha fisioterapeuta e doula, Mirca Ocanhas, do meu marido, André.
Aqui vai também um agradecimento especial pra uma amiga virtual e tão íntima, Bia Câmara, e pra uma amiga bem real de tantos anos, Vera T. Francisco.
Este arco-íris de hj na janela do quarto é minha gratidão em forma de luz!"

Perdi a conta de quantas vezes me disseram que eu não poderia ter um parto normal...." O primeiro foi normal?" Não, foi cesárea. "Ah, então o segundo também vai ser". " Por que vc não marca logo?". Quanta gente falando a mesma coisa, quantos médicos que foram ao programa e me disseram a mesma coisa! No final, cansei de ser sincera. Já tava falando pra todo mundo que o Miguel tinha nascido de parto normal tb. A única forma das pessoas concordarem que o João ia ser assim e pararem de dar palpite sobre meu parto. Por que eu queria tanto um parto normal? Pra viver a experiência, para o João poder escolher a hora de vir ao mundo, pra estar mais pronto pra esta dura experiência da vida, pra ter uma recuperação mais rápida e poder amamentar sem sentir dor no corte, pra me sentir forte, pra poder pegar o Miguel no colo logo, pra entender o poder transformador do parto, pra entrar em contato com algo primitivo, feminino, pra vencer a dor, pra conhecer a dor, pra descobrir o meu corpo, os meus limites, pra experimentar, pra ter uma lembrança diferente da primeira, pra o meu corte da cesárea não abrir de novo, pra eu sentir menos dor no pós-parto, pra poder dizer que consegui, pra ser lindo como foi! As razões são tantas e muitas ainda estão aqui dentro um pouco indecifráveis. Mas também por que importam? Era um sonho. Me preparei pra ele. Me conectei com meu corpo, com meu filho. E tanta gente se conectou comigo neste sonho: nada teria sido possível sem o apoio da minha médica, Dra. Diana Vanni, da minha fisioterapeuta e doula, Mirca Ocanhas, do meu marido, André. Aqui vai também um agradecimento especial pra uma amiga virtual e tão íntima, Bia Câmara, e pra uma amiga bem real de tantos anos, Vera T. Francisco. Este arco-íris de hj na janela do quarto é minha gratidão em forma de luz!

Uma foto publicada por Mariana Ferrão (@marianaferrao) em