Após expressão polêmica, comediante se retratou e alegou ter usado palavras erradas
Whindersson Nunes acabou entrando em uma grande polêmica nessa terça-feira, 4, ao fazer uma declaração sobre o caso do cachorro assassinado em um supermercado de São Paulo.
O humorista usou seu perfil do Twitter para fazer uma publicação, na qual escolheu dizer que o caso é algo que foge do controle da empresa e que eles não poderiam ser responsabilizados por isso. "Vale lembrar que não é empresa inteira que tem culpa, aconteceu no Carrefour de Osasco, um cachorro foi morto a pauladas por um segurança despreparado", disse.
A declaração tomou conta da web, e o perfil do ator foi bombardeado de críticas. Whindersson já mostrou em suas redes sociais que é apoiador da causa dos animais, principalmente em sua cidade natal, o Pauí.
O marido de Luisa Sonza usou a mesma rede para explicar a sua intenção ao fazer a publicação. "Eu não estava certo. Eu me expressei mal. Só fico p**** com o povo falar que é por dinheiro, que me pagaram. Eu não preciso de dinheiro", começou ele. "Falar despreparado para alguém que matou uma vda a pauladas ;e f*** de não interpretar errado. Mas, sua consciência é a que vale", rebateu uma internauta. "Verdade, errei mesmo nas palavras. Enfim, me expressei mal, a palavra não era despreparado, e sim desumano. Que a empresa se pronuncie", completou.
Whindersson seguiu contando da sua jornada de ajuda e resolveu abrir o jogo sobre a quantia dedicada aos animais. "Fico triste por que mesmo depois de falar varias coisas certas, e ajudar animais com as ninhas ações (só esse mês foram mais de 60 mil reais que ajudei pra casas que cuidam de animais abandonados), as pessoas aibda causam por um tweet em que me expressei mal e metem o pau em mim", desabafou ele.
Antes do post de Whindersson, alguns famosos como Tata Werneck, Lexa e Laura Neivaentraram em uma campanha online cobrando que o estabelecimento se posicionasse de alguma forma.
O ACONTECIDO
Tudo aconteceu por conta da morte de um cachorro que circulava por um supermercado em Osasco, em São Paulo. Um segurança do local é acusado de agredir o vira-lata, que morreu após ser recolhido pelo Departamento de Fauna e Bem Estar Animal da cidade. Um comunicado do órgão municipal relata que o pet deu entrada no local com sangramento, pressão baixa, mucosas anêmicas, hipotermia intensa, vômito com sangue e escoriações múltiplas.