Márcia Aoki abriu mão de ser responsável por administrar os bens deixados pelo Rei do Futebol, que morreu em dezembro do ano passado
Márcia Aoki, viúva de Pelé (1940-2022), decidiu abrir mão de ser a inventariante, ou seja, responsável por administrar os bens do ex-jogador. Ele morreu em dezembro do ano passado aos 82 anos de idade. Edinho, filho do ex-atleta, foi indicado pela família a ocupar o cargo de inventariante.
De acordo com o G1 Santos, a decisão foi confirmada pelos advogadas das duas partes na quinta-feira, 9, e o pedido será avaliado pela Justiça. Edinho teve o primeiro pedido negado, já que a viúva é a primeira na ordem de nomeação legal.
A juíza que negou o pedido dele, coincidentemente foi a mesma que o condenou a 33 anos de prisão, 11 anos atrás, por lavagem de dinheiro. Além disso, ela também não permitiu que o processo do inventário fosse feito em segredo de Justiça. O pedido teria sido feito também por Edinho, alegando que a notoriedade do pai, visando preservar a identidade dos herdeiros.
Ainda de acordo com o portal, no testamento deixado por Pelé, o ex-jogador manifestou o desejo de deixar 30% da herança para sua companheira. Porém Márcia não teria direito à partilha de bens caso o marido, ainda em vida, não tivesse indicado o interesse em deixar parte dos bens para a mulher. Pelé e Márcia se casaram em 2016.
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Viúva do ex-jogador de futebol Pelé, Márcia Aoki ficou muito emocionada em uma entrevista no programa Fantástico, da Globo, ela relembrou memórias com o rei do futebol em seus últimos anos de vida.
“É muito difícil para eu falar sobre isso. Ele estava melhorando, eu estava fazendo a programação para a gente passar o Natal em casa”
Em outro momento da entrevista, ela contou sobre como Pelé enxergava o tratamento contra o câncer no intestino: “Eu não acredito que ele via como um tratamento. Acredito que ele via como um momento em que ele precisava enfrentar, como enfrentou várias crises.” contou Márcia.