Destaque com suas novelas infantis, Íris Abravanel revelou desafios envolvendo Poliana Moça e projetos futuros
Íris Abravanel (74), autora de Poliana Moça, afirmou que não deve mais voltar a produzir novelas para o público geral. A esposa de Silvio Santos (92) quer mesmo é continuar focando totalmente nas crianças.
Responsável por emplacar um sucesso infantil atrás do outro no SBT, Íris acredita que seu passado como professora facilitou o trabalho com as novelas para o público jovem e por isso não deve voltar a escrever novelas adultas: "Criança é tão gostoso, mais lúdico. Eu já fui professora primária, então, eu lidava com criança, já tinha aquela coisa mais lúdica".
Mas apesar de todo o sucesso das histórias de Poliana, Íris confessa que o trabalho foi um dos grandes desafios de sua carreira de escritora. Ela disse que nada estava planejado e a parceria com Ricardo Boury, diretor geral da trama, foi essencial.
"Aconteceu. Ela se prolongou, né? E o nosso diretor geral, o Boury, aproveitou e fez mais capítulos, fez uma mágica e acabou ficando 500, quase 600 capítulos. E agora Poliana Moça com mais de 250. É uma história longa, e eu acho que foi a história mais longa que o Boury já fez como diretor", disse.
Ela revelou ainda que precisou fazer ajustes e, até mesmo, criar personagens para a trama não ficar monótona: "Em Poliana Moça, eu coloquei até o Pinóquio no meio, para também ter mais histórias. Não dá para se deter só no livro, tem que criar mais, tem que trazer para os dias atuais".
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Poliana Moça ficou marcada também por apresentar tramas envolventes como a de Dona Branca. Ela defendeu a personagem e explicou que ela tinha uma grande importância na produção.
"A gente procura atingir todos os públicos e mostrar que em qualquer idade você pode iniciar qualquer projeto, você pode satisfazer qualquer desejo do seu coração. Então era para estimular mesmo as pessoas de mais idade a fazerem aquilo que tem vontade no coração", disse.
E completou relembrando sua história: "Não tem idade, eu comecei a escrever com 59 anos, quase 60. Claro que dá um medo e uma insegurança, mas eu acho que Deus ajudou muito".