Ao noticiar a condenação de Daniel Alves por estupro, Patrícia Poeta falou sobre frustração diária com casos de violência contra a mulher
Publicado em 22/02/2024, às 14h48
Na manhã desta quinta-feira, 22, Patrícia Poeta fez um desabafo ao noticiar a condenação de Daniel Alves. O jogador de futebol recebeu pena de 4 anos e 6 meses de prisão por estupro cometido em 2022 em uma uma boate em Barcelona, na Espanha. No Encontro, a apresentadora da Globo falou sobre a grande quantidade de casos de violência contra mulher que ocorrem diariamente.
Em conversa com a promotora Valéria Scarance, convidada para comentar o caso de Daniel Alves, Patrícia aproveitou para dar sua opinião sobre a situação. “Para as mulheres, a luta é difícil. Vou falar agora como mulher. Todo dia, eu abro o leque de notícias e me deparo com pelo menos uma que envolve violência contra a mulher”, relatou a apresentadora.
“É tão frustrante isso, porque, ao mesmo tempo, uma das minhas missões aqui é encorajar a mulherada que está assistindo ao Encontro. Dizer: ‘Vamos lá, mulherada, se você foi vítima de violência ou abuso’, [denuncie].”, continuou.
Ela também citou o caso recente de uma influenciadora brasileira de 19 anos estuprada em uma festa no interior de São Paulo. “Muitas vezes, eu falo ‘Não, hoje, não vamos dar mais uma notícia de violência contra mulher’, mas são tantas… Tem um lado frustrante nosso, como mulher, mas tem outro lado que diz: ‘Não, gente, vamos lá! A luta é grande e temos que encorajar essa mulherada!’.”
Na manhã desta quinta-feira, 22, o jogador de futebol brasileiro Daniel Alves compareceu ao tribunal em Barcelona, na Espanha, para receber seu veredito de forma antecipada. O ex-atleta foi condenado a uma sentença de 4 anos e 6 meses de prisão, juntamente com uma ordem de indenização para a vítima de agressão sexual, após o julgamento no início de fevereiro.
Conforme relata o G1, Daniel compareceu ao tribunal ao lado de sua equipe jurídica. Ao receber a sentença, a violência do caso foi enfatizada: "O acusado agarrou bruscamente a denunciante, a derrubou ao chão e, impedindo-a de se mover, penetrou-a vaginalmente, apesar de a denunciante dizer que não, que queria ir embora", diz parte do documento. Confira mais detalhes!
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