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Atualidades / SAÚDE MENTAL

Marcelo Serrado relata síndrome do pânico e sinal de alerta: 'Sensação de morte'

No ar em Beleza Fatal, ator recorda episódios de síndrome do pânico e burnout no Podcast Virada de Chave, da apresentadora Monique Curi

Paulo Henrique Lima
por Paulo Henrique Lima
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Publicado em 11/02/2025, às 16h13 - Atualizado às 16h57

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Marcelo Serrado faz palestras sobre síndrome do pânico - Foto: Reprodução/Instagram
Marcelo Serrado faz palestras sobre síndrome do pânico - Foto: Reprodução/Instagram

Marcelo Serrado (58) é voz impactante na visibilidade da importância de cuidar da saúde mental. No ar em Beleza Fatal, a primeira novela da Max para o streaming, o ator já sofreu com episódios de síndrome do pânico em ocasiões difíceis e precisou buscar ajuda médica e apoio emocional. 

Ele concluiu que só usando seu lugar de fala e sua visibilidade como figura pública o tema vai ser mais debatido e mais pessoas saberão como buscar ajuda nesse processo. O ator também fala sobre o burnout, que é uma síndrome de esgotado profissional. 

“Não há acolhimento sem exposição. Eu tive um acontecimento em 2021, no final da pandemia, Fiquei com os pés e mão geladas, coração acelerou, de repente comecei a sentir uma coisa e não sabia o que era. Nada mais era que a minha cabeça. E aí fui me tratar", conta. obtida com exclusividade pela CARAS Brasil. 

"E tem uma história engraçada, eu estava num quarto de Hotel na Barra da Tijuca, e minha mulher estava com covid em casa. E aí ela não me atendeu, não consegui falar com nenhum lugar, e aí duas horas da manhã liguei para a minha sogra. Ela me atendeu, me acolheu”, relembra o artista, em entrevista a Monique Curi  (56) no podcast A Virada de Chave, obtida com exclusividade pela CARAS Brasil.

Monoque Curi e Marcelo Serrado (Foto: Divulgação)
Monoque Curi e Marcelo Serrado (Foto: Divulgação)

Foi em um episódio de síndrome do pânico após uma viagem à Disney que Serrado tornou o assunto ainda mais público. Dentro do avião, o ator de Beleza Fatal começou a apresentar sintomas como, por exemplo, a sensação constante de morte. 

“Seis meses atrás fui viajar para a Disney e tive uma crise de novo. Não tinha há um tempão. Achei que estava bem e tinha parado de tomar remédio. Começou a crise vir, tinha oito horas de viagem ainda, comecei a conversar com ela (crise), já sabia o que fazer. Cobri meus pés e mãos, que ficam gelados, sensação de morte. E tinha uma cadeira vazia e um senhor do meu lado, com sapato, meia, calça, camisa, cabelo branco, falei: 'É Deus'. Comecei a conversar com ele, isso distraiu a minha mente", recorda.

"Corta para dez dias aproveitando a Disney, quando volto não consigo embarcar. Estava tão mal que pensei em alugar um carro lá, descer o México, Costa Rica, Guatemala, Surinami, América Central depois, chego em Manaus, pego um barco, vou pro aeroporto e de lá eu pego um voo. Ia demorar seis meses para chegar no Brasil. Liguei para o meu médico, que me indicou um remédio, e voltar num voo parando, de dia e sentado na janela”, concluiu o ator.   

VEJA PUBLICAÇÃO DE MARCELO SERRADO:

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