O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, se reúnem com o escritor Marcelo Rubens Paiva no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 30
Nesta quarta-feira, 30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, se reúniram com o escritor Marcelo Rubens Paiva, autor de Ainda Estou Aqui, no Palácio do Planalto. O livro foi base para o longa, ganhador do Oscar de Melhor Filme Internacional.
"No dia da exibição do filme “Ainda Estou Aqui', no Palácio do Alvorada, o @marcelorubenspaiva não pôde estar presente, mas hoje tivemos a honra de recebê-lo. Ele nos presenteou com todos os seus livros — inclusive o mais novo, recém-lançado. Marcelo é o autor da obra que inspirou o filme vencedor do primeiro Oscar brasileiro. Sua presença e sua escrita são parte fundamental do resgate da nossa memória e da nossa história", afirmou.
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O filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, fez história ao ganhar o primeiro Oscar da história do Brasil, na categoria de Melhor Filme Iternacional no dia 2 de março.
Na ocasião, Lula comemorou o prêmio em suas redes sociais: "Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. Orgulho do nosso cinema, dos nossos artistas e, principalmente, orgulho da nossa democracia."
"(...) É o reconhecimento do trabalho de Walter Salles e toda equipe, de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, Selton Mello, do Marcelo Rubens Paiva e família e todos os envolvidos nessa extraordinária obra que mostrou ao Brasil e ao mundo a importância da luta contra o autoritarismo", continuou.
Ainda Estou Aqui é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e tem como protagonista Eunice Paiva (Fernanda Torres), que precisou lidar com o sequestro e o assassinato de seu marido — o ex-deputado Rubens Paiva — na ditadura militar (1964-1985).
O casal tinha cinco filhos. Entre eles, Marcelo.
O filme traz a incansável busca de Eunice por justiça por seu marido e sua família, o que a transformou em um símbolo de resistência contra a ditadura militar. "Eunice Paiva não se deixou vitimizar, enfrentou um regime autoritário acreditando nas instituições, arquitetou formas de resistência únicas. Sorriu quando lhe pediram para chorar. Escolheu a vida", disse Walter Salles em entrevista à BBC News Brasil.
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