A atriz se manifestou indignada pela morte do jovem congolês, Moïse Mugenyi, assassinado brutalmente no Rio de Janeiro
A atriz Luana Piovani (45) usou suas redes sociais para lamentar a morte do jovem congolês, Moïse Mugenyi, assassinado brutalmente em quiosque no Rio de janeiro.
Segundo a família do jovem de 24 anos, que morreu na última segunda-feira, 24, ele sofreu uma sequência de agressões após ter cobrado dois dias de seu pagamento pelo trabalho no quiosque. Moïse foi amarrado e espancado até a morte.
Indignados com o caso, artistas se manifestaram nas redes sociais. E Luana Piovani compartilhou seu desabafo no Instagram.
"O que dizer sobre o que aconteceu com Moïse? Não adianta mais... Quantos foram? Quantas tragédias? Eu sempre perco a conta... O do estacionamento do Carrefour, o menino Miguel, Moïse agora. São tantos que vamos esquecer até o nome deles. Perdão, é o que eu sinto vontade de dizer. Perdão Moïse, perdão mãe, irmãos e amigos. O Brasil é pior do que vosso país", escreveu.
Luana contou uma situação com a atriz Gloria Pires, e revelou que recebe o apoio da amiga: "A última vez que tive uma crise de ansiedade por conta da violência generalizada no Brasil, minha amada Glória Pires me deu colo, me deu o livro 'A Cabana' para ler e disse que sempre que isso acontecesse, era para que eu orasse e me concentrasse na oração, que isso traria meu batimento cardíaco pro lugar. Desde então é o que eu faço, minhas lágrimas correm e é de raiva. Raiva de mim e de todos que me leem", continuou.
"Sei que nada posso fazer, porque nada farei. Passeatas? Mais uma? Já fui em tantas. E semana que vem terá outra tragédia, e assim sucessivamente. Não sei até quando, talvez pra sempre. Por isso parti. Já era hora da população, juntamente com os que representam colocar fogo em Roma", escreveu.
Luana seguiu com seu desabafo nas redes sociais, compartilhando a postagem de Ícaro Silva (34) e uma post anunciando um protesto no Posto 8, organizado pela família e a comunidade congolesa no Brasil.
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