Dionne Warwick está de volta ao Brasil. Uma das maiores cantoras da música internacional, cinco vezes vencedora do Grammy, chega ao País em maio para a turnê One Last Time. Aos 82 anos, ela se despede dos palcos com shows que prometem uma última chance de ouvir, ao vivo, um repertório histórico e icônico, repleto de sucessos que alcançaram o topo da lista das mais tocadas no mundo.
Serão quatro apresentações, todas em maio: dia 19, no Teatro Guaíra em Curitiba-PR; 20, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro-RJ; 23, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília-DF; e 28, no Espaço Unimed, em São Paulo-SP.
Estes eventos reúnem o melhor da sua carreira, incluindo canções como That's What Friends Are For, I'll Never Love This Way Again e Heartbreaker.
Dona de uma voz única, se tornou um dos pilares da cultura e música pop americana com mais de 100 milhões de discos vendidos. Considerada por muitos a cantora que “preencheu a lacuna” entre o soul e o pop, foi a primeira artista a ganhar o Grammy de Melhor Performance Feminina de Pop e Melhor Performance Feminina de R&B.
Recentemente foi homenageada no Toronto International Film Festival, com uma exibição especial de Dionne Warwick: Don't Make Me Over. O documentário estreou na CNN Internacional e foi um dos filmes originais de maior audiência da rede.
No Brasil, ele poderá ser visto ainda este mês na HBO Max. A obra traz uma combinação de filmagens originais, fotos e gravações da própria estrela com entrevistas autênticas e histórias sobre música, e uma vida inteira quebrando fronteiras.
Ainda em maio, Peace Like a River, dueto gospel com Dolly Parton, estará disponível em todas as plataformas. Até junho, promete um disco de estúdio com novas músicas do gênero.
Sobre Dionne Warwick
Dionne Warwick, que atualmente comemora mais de 50 anos de carreira, consolidou-se como um ícone da música internacional. Ao longo desse tempo, conquistou 75 canções de sucesso nas paradas.
Começou profissionalmente em 1961, após ser descoberta por uma equipe de jovens compositores: Burt Bacharach e Hal David. E teve seu primeiro sucesso em 1962, com Don't Make Me Over.
Menos de uma década depois, lançou mais de 18 singles consecutivos no Top 100: Walk on By, Anyone Who Had a Heart, Message to Michael, Promises Promises, A House is Not a Home, Alfie, Say a Little Prayer, This Gir’s in Love With You, I’ll Never Fall in Love Again, Reach Out For Me e o tema de Valley of the Dolls.
Recebeu o primeiro prêmio Grammy em 1968, por Do You Know the Way to San Jose? e um segundo em 1970, pelo álbum I’ll Never Fall in Love Again. Ela se tornou a primeira artista solo afro americana de sua geração a ganhar o prêmio de Melhor Performance de Vocalista Feminina Contemporânea, concedido apenas a uma outra lenda: Ella Fitzgerald.
Com uma mistura de pop, gospel e R&B, transcendeu raça, cultura e fronteiras musicais. Em 1970, manteve-se mais 10 anos em alta com a Warner Bros. Records. Em 1974, atingiu o topo com Then Came You, um dueto com The Spinners.
Em 1976, assinou com a Arista Records, onde Barry Manilow produziu seu primeiro álbum, Dionne, que incluiu I'll Never Love This Way Again e Déjà vu, ambas vencedoras do Grammy.
O de 1982, Heartbreaker, coproduzido por Barry Gibb e os Bee Gees, tornou-se um sucesso internacional. E em 1985, se reuniu com o compositor Bacharach e os amigos Gladys Knight, Elton John e Stevie Wonder, para gravar That's What Friends Are For, hit número um em todo o mundo, e o primeiro dedicado a aumentar a conscientização e gerar fundos para a causa da AIDS, em apoio à AMFAR, apoiada até os dias de hoje por Warwick.
Também recebeu o prêmio Steve Chase Humanitarian Arts & Activism 2011, pelo Desert Aids Project, e foi reconhecida por Clive Davis, em sua lendária festa pré-Grammy, em Los Angeles.
Venceu em 2013 a medalha de honra de Ellis Island, em Nova York, e foi incluída no hall da fama de Nova Jersey, no mesmo ano.
Recebeu um especial da PBS Television, Dionne Warwick: Then Came You, foi nomeada embaixadora no Smithsonian Institutes Year in Music de 2019, e conquistou o Grammy Lifetime Achievement Award de 2019, da National Academy of Recording Arts & Sciences.
O orgulho e alegria dela são seus dois filhos, o cantor/artista David Elliott e o premiado produtor musical Damon Elliott, e sua família.