Homenageado no "Arquivo Pessoal" do Faustão, Cleber Machado contou momento emocionante de sua vida
Na terça-feira (2), ocorreu uma homenagem ao jornalista Cleber Machado (61) no programa "Arquivo Pessoal" do Faustão, que agora está na Band. Após trabalhar por 35 anos na TV Globo, Machado agora faz parte da equipe da Record TV.
Durante o programa, ele foi surpreendido com homenagens tocantes de amigos e familiares, e emocionou o público ao compartilhar como recebeu a triste notícia da morte de seu pai, o diretor artístico da rádio Bandeirantes, Clodoaldo José.
Um dos participantes do quadro foi Cleiton Machado, irmão de Cléber. Ele revelou que, durante a infância, eles costumavam passar horas juntos ouvindo rádio. Em um desses dias, os dois descobriram a morte do pai.
"A gente estava ouvindo de manhã, em um sábado, à Rádio Bandeirantes e eles entraram para dar uma notícia e deram o falecimento do meu pai", lembrou.
"O Cléber imediatamente começou a chorar e eu fui no embalo, mas não entendendo muito o que estava acontecendo, né? Eu fiquei contagiado pelo sentimento dele porque eu não entendi muito o que estava sendo falado…", afirmou Cleiton.
Cléber deu mais detalhes sobre a história:"Meu pai estava doente, fazendo tratamento, eu tinha nove e ele sete anos quando a gente estava esperando para ouvir às atualidades esportivas da Rádio Bandeirantes, no noticiário esportivo, aí eles entraram para dar uma nota de falecimento: 'A Rádio Bandeirantes informa que perdeu o seu diretor artístico, Clodoaldo José de Machado' e eu falei: 'Pô, isso é o meu pai'", contou.
"Quando você perde o pai muito cedo, você acaba não conhecendo direito, né? A vida profissional dele, eu fui perguntar para os colegas dele quando eu os encontrava e isso acabou unindo a gente, fortalecendo a gente", explicou o narrador.
O irmão Cleiton contou que a partir daquele momento a configuração de família mudou e a mãe deles assumir os dois papéis. "Foi o momento em que a gente perdeu aquele negócio de família com pai, mãe e dois filhos, né? Nessa época, minha mãe ficou muito mais próxima da gente do que era… Ela era aquela mãe que pegava e levava na escola, era a mãe que cuidava, levava para ver jogo de futebol, cinema, essas coisas todas. Minha mãe passou a fazer o papel de pai também", disse. "Minha mãe foi espetacular mesmo", concordou Cleber.