Famosos internacionais se unem para ajudar famílias desamparadas na guerra na Ucrânia, invadida pela Rússia, e que já dura um mês
Alguns famosos se comoveram e resolveram colocar a mão na massa para ajudar a Ucrânia contra a invasão da Rússia.
A guerra no país, infelizmente, já dura um mês. Nesse tempo, celebridades internacionais se mobilizaram doando dinheiro e até mesmo oferecendo suas casas, como foi o caso de Cher (75), para amparar as famílias vítimas dos bombardeios russos.
Em seu Twitter, a cantora disse que poderia abrigar pessoas em fuga da guerra em algumas de suas casas nos Estados Unidos e ainda pediu para que mais famosos auxiliassem.
“Eu gostaria de apadrinhar famílias ucranianas em minha casa. Elas estariam seguras e receberiam cuidados”, escreveu ela. “Muitas pessoas na minha posição precisam se manifestar nesta crise. Se eu estivesse sozinha ou com meus filhos e nós estivéssemos traumatizados, eu iria esperar que alguém como eu cuidasse de nós”, alertou.
O ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger (74) também fez um apelo pelo fim da guerra em vídeo publicado em seu feed no Instagram, na última semana, e deixou um recado para povo russo.
No registro, o empresário ressalta que mais de 140 países já repudiaram os atos e lembrou que existe uma crise de refugiados que afeta negativamente milhares de pessoas.
“Estou falando com vocês hoje, porque há coisas que estão acontecendo no mundo que foram escondidas de vocês, coisas terríveis que vocês deveriam saber. Deixe-me dizer a verdade sobre a guerra na Ucrânia”, disse ele.
“A destruição das bombas russas chovendo sobre civis inocentes indignou tanto o mundo que as mais fortes sanções econômicas globais já tomadas foram impostas ao país de vocês… Esta não é a guerra para defender a Rússia como aquela em que seus avós ou seus bisavós lutaram. Esta é uma guerra ilegal”, disparou Arnold.
Schwarzenegger fez questão de direcionar palavras ao presidente russo Vladimir Putin: “Você começou esta guerra. Você está liderando esta guerra. Você pode parar esta guerra”.
O ator Ashton Kutcher (44) e a esposa, Mila Kunis (38), que é ucraniana de origem judaica, criaram campanha na plataforma Go Fund Me e conseguiram arrecadar US$ 30 milhões (cerca de R$ 152,2 milhões) em donativos para ajudar os refugiados. Só o casal, doou US$ 3 milhões.
No Instagram, eles contaram que atingiram o objetivo. "Estamos impressionados com a gratidão e pelo apoio. E embora isso esteja longe de resolver o problema, nosso esforço coletivo proporcionará um pouso mais suave para tantas pessoas à medida que caminham em seu futuro de incertezas", disse a atriz.
"Faremos tudo o que pudermos para garantir que a demonstração de amor que veio de todos vocês como parte desta campanha tenha o máximo impacto para os necessitados", acrescentou Kutcher em trecho do vídeo, que disse no vídeo que nunca sentiu tanto orgulho em ter casado com uma ucraniana.
Mila ainda pediu para que as pessoas não parem de doar e completou: "Este é apenas o começo de uma jornada muito, muito, muito longa".
O ator e diretor de cinema norte-americano Sean Penn (61) fugiu à pé da Ucrânia até a fronteira com a Polônia em meio às gravações de um documentário sobre a invasão russa. O produtor chegou a receber elogios do governo ucraniano após divulgação da presença dele em Kiev, capital da Ucrânia.
"Sean Penn está demonstrando coragem que muitos outros não têm, em particular alguns políticos ocidentais. Quanto mais pessoas assim - verdadeiras amigas da Ucrânia, que apoiam a luta pela liberdade - mais rápido podemos parar essa hedionda invasão da Rússia. O diretor veio especificamente para Kiev para filmar os fatos que estão acontecendo atualmente na Ucrânia e para falar para o mundo sobre a invasão da Rússia ao nosso país. Sean Penn está entre aqueles que apoiam a Ucrânia hoje. Nosso país é grato a ele por tamanha demonstração de coragem e honestidade", informou comunicado.
Penn voltou aos Estados Unidos, mas a sua fundação, CORE (Community Organized Relief Effort), tem ajudado os refugiados do conflito.
David Beckham (46), ex-jogador de futebol e marido de Victoria Beckham, também foi uma das centenas de celebridades que prestaram apoio à Ucrânia. Ele cedeu sua conta do Instagram a uma médica que ajuda mulheres a dar à luz na cidade de Kharkiv, no leste do país.
Ele pediu para que seus mais de 71,6 milhões de seguidores conhecessem o trabalho de Irina, uma anestesista infantil, e sua equipe em meio à guerra. Embaixador da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o artista pediu pelo apoio ao trabalho da organização na Ucrânia.
Nas redes sociais, Madonna (63) compartilhou vídeo em apoio à Ucrânia. Engajada em causas sociais e políticas, a cantora postou o registro que intercala trechos do clipe de Sorry intercalados com cenas da guerra, de Putin, e do ditador nazista Hitler.
“A invasão russa da Ucrânia, sem sentido e movida pela ganância, DEVE ser interrompida!!“, escreveu ela na legenda da publicação.
“Por favor, envie ajuda humanitária para ajudar milhões de cidadãos da Ucrânia cujas vidas estão sendo afetadas por esta CRISE neste exato momento. Putin violou todos os acordos de direitos humanos existentes. Putin não tem o direito de tentar apagar a existência da Ucrânia. Nós te apoiamos Presidente Zelensky!! Estamos orando por você e seu país! Deus abençoe todos vocês! Não nos sintamos impotentes diante de Ações Geopolíticas dessa magnitude. Há coisas que podemos fazer", disse ainda.
I Would Like to Sponsor
— Cher (@cher) March 18, 2022
Ukrainian Families in My Home.They Would Be Safe & Cared For.MANY PEOPLE IN MY POSITION NEED TO STEP UP TO THE PLATE.IF I WAS ALONE OR WITH MY CHILDREN,& WE WERE TRAUMATIZED,I WOULD
HOPE SOMEONE LIKE ME
TO TAKE CARE OF US.
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