Em entrevista à CARAS Brasil, Angélica relembrou as capas icônicas da revista e comentou sobre manter amizade com ex-namorados do passado
Angélica (50) confessou que não se importa muito com a fama de ser amiga de ex-namorados do passado. Em entrevista à CARAS Brasil, a apresentadora relembrou as capas mais icônicas que fez para a revista e se divertiu ao ver o grande número de publicações envolvendo antigos relacionamentos.
Segundo a artista, ela acha ruim quem costuma incentivar que as pessoas provoquem rivalidade e brigas com ex-namorados. Para ela, isso é uma construção social negativa e que deveria mudar, a não ser que a pessoa viveu momentos traumáticos ao lado do antigo companheiro.
"Eu acho um absurdo isso de você namora um tempão, você se relaciona com a pessoa e aí de repente você se separa, você não pode ver mais, você não pode mais falar, você não se relaciona mais. E a pessoa viveu a sua vida, você fez planos, mas de repente você não pode mais", reflete ela, que está há mais de 20 anos ao lado de Luciano Huck.
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A amiga de Xuxa também avalia que tudo pode ser justificado como um problema social que acabou sendo perpetuado por anos. "O sistema faz com que você se afaste totalmente e aí vira você uma pessoa [indesejada]. Eu acho tão louco isso, né? Não deveria ser assim", diz.
Apesar da triste realidade, ela acredita que mesmo diante de lembranças ruins e chateações, acho que todo mundo consegue superar com tranquilidade um término a ponto de depois serem amigos. "Alguém sempre vai ficar mais chateadinho, mas depois passa. Depois que a pessoa ver que realmente foi bom mesmo para os dois e aí você vira amiga", avalia.
Ainda durante o bate-papo com o jornalista Fabrício Pellegrino, a loira relembrou os antigos relacionamentos e confessou que sempre teve dificuldade com términos. Ela conta que nunca colocou os namorados como prioridade, então acabava levando eles até o limite.
"Eu arrastava porque, primeiro, a minha prioridade não era os relacionamentos. Eu estava trabalhando muito. Assim como hoje, eu priorizava muito o meu trabalho. Eu só acabava quando chegava no meu limite, quando a coisa estava me incomodando. E isso não é bom, as prioridades têm que ter um equilíbrio, mas, naquela época, eu trabalhava muito", declara.
"Eu sempre tive que tomar atitude para terminar minhas relações. E deixava rolar para não ter trabalho. Horrível isso, né? Porque você tá se enganando, enganando uma outra pessoa, e enganando o seu sentimento. Porque ele está aí. Pensa: 'quem sabe lá na frente resolve' e não resolve", complementa.