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Sandy: polêmica ao falar sobre Haiti

Para Sandy, a população brasileira tem se mobilizado mais em prol do Haiti do que pelas vítimas das catástrofes por conta das chuvas no Brasil : ‘Será que isso é justificável?’

Redação Publicado em 15/01/2010, às 12h24 - Atualizado às 12h26

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Sandy - AgNews
Sandy - AgNews
Sandy causou polêmica nessa quinta-feira, 14, ao comentar sobre o terremoto que atingiu o Haiti na terça, 12. "Tudo bem que a quantidade de vítimas foi bem maior no Haiti, mas tenho ouvido muito mais notícias de gente se mobilizando para ajudar o Haiti do que eu vi acontecer por aqui", escreveu a cantora em seu perfil no Twitter. Para ela, a população brasileira tem se mobilizado mais em prol do Haiti do que pelas vítimas das catástrofes por conta das chuvas no Brasil. "Será que isso é justificável? Não estou querendo desmerecer a tragédia que ocorreu por lá, mas pense nisso", completou. Pouco tempo depois de suas mensagens, milhares de seguidores de Sandy protestaram a respeito de seus comentários. Mostrando-se indignada, ela voltou ao microblog para justificar e explicar seu raciocínio. "Aos ignorantes de plantão: eu não disse que não deveria ajudar, muito pelo contrário; só acho q o Brasil merece mais atenção do que tem tido. Achei que tivesse sido clara. Pelo visto, não fui. Desculpe se ofendi alguém. Esclarecendo: ajuda ao Haiti: sim, óbvio; ajuda ao Brasil: também", afirmou. Sandy também fez questão de afirmar que já ajudou os desabrigados do Haiti, o país mais pobre das Américas. "Eu já ajudei. Alguém conhece alguma maneira de ajudar nossos milhares de brasileiros desabrigados e desalojados? Me escrevam, por favor", pediu. "E agora chega! Se for pra investir mais tempo nesse assunto, que seja procurando maneiras de ajudar. Lá e aqui. Boa noite", encerrou a polêmica. A estimativa é que milhares de pessoas tenham morrido por conta do terremoto no Haiti, que tem recebido ajuda humanitário de todo o mundo. Até agora, foram confirmadas as mortes de 14 militares brasileiros da Missão das Nações Unidas (ONU) para a estabilização no Haiti (Minustah). A médica pediatra e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, também morreu no terremoto.