Cantor e compositor brasileiro visita o Muro das Lamentações em Jerusalém e se emociona com mensagem do rabino ortodoxo Shmuel Rabinovitch
Redação Publicado em 04/09/2011, às 19h41 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43
Bem a seu estilo de vida e trajetória profissional, a viagem a Jerusalém tem sido um turbilhão de grandes emoções para o ReiRoberto Carlos (70). Depois de visitar o Santo Sepulcro, o cantor e compositor teve um encontro determinante em sua passagem por Israel na tarde deste domingo, dia 4, no Muro das Lamentações, também conhecido como Muro Ocidental, o local mais sagrado do Judaísmo.
Após conhecer o Jardim Arqueológico Ha'Ofel e o Muro das Lamentações, onde orou e agradeceu por todas as coisas boas que aconteceram em sua vida, Roberto Carlos encontrou-se com o rabino ortodoxo Shmuel Rabinovitch (41), mais importante autoridade judaica da Cidade Velha, responsável pelo local e também por grande parte dos lugares sagrados de Israel.
Debaixo de um calor intenso, Roberto passou pelo local para gravar o especial que a TV Globo exibe no próximo sábado, dia 10, gravado na Terra Santa. O encontro com o rabino foi por acaso.
Segundo representantes do Judaísmo, é fato raro o rabino estar em um domingo à tarde no local, o que causou comoção também entre os judeus que por ali passavam e não conheciam o cantor, considerado internacionalmente como um ícone da música latina.
Shmuel agradeceu a presença do artista brasileiro no Muro das Lamentações e deu-lhe uma benção, dizendo que esperava que todas as graças por ele pedidas e o para as pessoas que desejou fossem atendidas.
Suas palavras emocionaram muito o Rei, que ouviu atentamente à explicação do rabino sobre a História do local: "quando o Rei Salomão construiu o primeiro templo, pediu a Deus que todas as preces e todas as orações de qualquer pessoa, judeus ou não, fossem ouvidas", segundo suas próprias palavras.
Mas o que levou Roberto a marejar os olhos foi a mensagem final de Shmuel, além da presença marcante naquele local histórico e das orações que fez com as duas mãos apoiadas no Muro Ocidental: “Poucas pessoas têm o dom de cantar. Quem o tem, tem uma alma muito forte e, com isso, sua voz pode alcançar os mundos mais próximos de Deus”, disse o rabino.
