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Gianecchini também se sente feio

O astro de Passione, Reynaldo Gianecchini fala sobre seu primeiro vilão na carreira e diz que têm dias que acorda e sente 'um bagaço', como todo mortal

<i>Thayana Nunes</i> <br> <br> Publicado em 10/08/2010, às 20h26 - Atualizado em 14/10/2010, às 15h57

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Reynaldo Gianecchini como Fred em 'Passione' - TV GLOBO
Reynaldo Gianecchini como Fred em 'Passione' - TV GLOBO
Vivendo seu primeiro vilão em Passione, o intérprete de Fred arranca suspiros de quem liga a telinha no horário nobre da Globo. Lindo, charmoso e sexy, Reynaldo Gianecchini faz uma confissão um pouco estranha para quem é dono de tanta beleza: "Tem dia que eu olho no espelho e penso: 'nossa como eu sou um bagaço.'" Vaidoso "na medida certa", Reynaldo revelou ainda que acorda às seis da manhã para malhar e quando não pode vai às 11h da noite. Tudo em nome do trabalho, afirmou. Giane contou que cuida do corpo porque esse é seu "produto", e quer "oferecer para as pessoas uma imagem legal". Em entrevista ao Portal CARAS, o ator, que admite estar solteiro, ainda fala de vaidade, de sua rotina de exercícios e do tipo de mulher que admira. - Seu último trabalho na TV foi 'O Natal do Menino Imperador' em 2008. Como foi voltar após dois anos? - Eu estava me sentindo um pó. Sentia falta de me entregar para o trabalho assim. Quando o Silvio (de Abreu) me deu esse personagem, que realmente tem muitas possibilidades, eu agarrei. E é muito bom poder trabalhar com esse elenco todo. É um desafio enorme, porque todo dia que eu vou lá tem algo mais desafiador. Parece que todo dia é uma cena de último capítulo, tem sempre uma virada, não dá pra relaxar nunca. Todo dia eu vou e penso, 'caramba, hoje tem aquela cena, caramba, hoje tem aquela outra cena forte com a Fernanda, o Tony'. - Como é trabalhar com esse grande elenco? - É maravilhoso. A Fernanda é muito generosa e ela te ensina muita coisa, é muito honesta. Mesmo tendo trabalhado com quase todos os grandes atores do Brasil, ainda me dá frio na barriga entrar em cena. Isso tem sido uma constância na minha vida, graças a Deus, atores incríveis, diretores incríveis. - O que o Fred te acrescentou como ator? - Eu estou adorando fazer esse personagem. Estou exercitando coisas que eu nunca exercitei antes. É o maior barato, dá a maior trabalheira porque o ritmo está sendo bem puxado, porque é um personagem difícil, tem que estudar pra caramba. Mas isso é bom, é ótimo pra minha carreira. - O que falta para você se realizar ainda mais? - Eu só tenho 10 anos de carreira, muito pouco. Eu não fiz nada ainda. - Depois de tantos mocinhos, esse é seu primeiro vilão. Sente a diferença no trabalho, está gostando? - Todo mundo me pergunta do vilão. Que é um desafio na carreira do ator. Mas eu não acho ruim mocinho, eu quero voltar a fazer mocinho. Existem personagens que são bons independente de serem mocinhos ou vilões. O importante é ter uma boa história por trás, um personagem complexo, que você possa explorá-lo ao máximo. É divertido como ator ter um universo rico para poder explorar. - Mas e na sua vida, você é do tipo mocinho ou vilão? - Ninguém tem uma definição exata, as pessoas ficam querendo te enquadrar, mas na verdade, isso não existe. Todo mundo tem um pouco de tudo. Eu por exemplo, para interpretar o Fred, vou buscar a raiva que eu tenho dentro de mim, porque a gente tem também, a gente tem todos os elementos. Acho que ninguém é só bonzinho, ninguém é só ruinzinho, ninguém é só sexy, todo mundo tem um pouco de tudo. Depende do dia, depende de como brincamos com os nossos elementos. - Você está com 37 e está superbem. É vaidoso, gosta de cuidar da aparência? - Eu sou super na medida. Na verdade tento muito me cuidar, muito em função da minha saúde, do meu trabalho. De manter uma aparência legal, porque o meu trabalho, a minha imagem, é meu produto, e é obvio que a gente quer oferecer para as pessoas uma imagem legal. Mas não passa muito disso não, não sou uma pessoa aficionada com cuidados especiais. - Tem uma rotina de exercícios? - Eu sou muito disciplinado. Acordo 6h da manhã. Vou malhar às 23h. Nem é muito pela estética. Às vezes eu saio do estúdio e preciso correr na esteira, ligar uma música alta mesmo, preciso colocar para fora a carga do dia de algum jeito. - Você se olha no espelho e pensa: 'nossa como eu sou bonito'? - (Risos). Mas também tem dia que eu olho no espelho e penso: nossa como eu sou um bagaço. Todo mundo tem isso. Tem dia que a gente se gosta, tem dia que a gente acha que está ruim. - Você é do tipo de homem que repara no que a mulher está usando? - Eu não reparo em nenhum detalhe. Sou pouco observador pra isso. Reparo nas mulheres que são realizadas, batalhadoras, uma mulher que se conhece. Assim, com certeza, ela vai ser muito mais bonita e passar segurança.