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Resfriado ou gripe? Saiba quais são as diferenças entre estas doenças

Redação Publicado em 15/05/2012, às 12h57 - Atualizado às 13h03

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Gripes e resfriados, doenças causadas por vírus, ocorrem o ano inteiro. Mas o número de casos aumenta muito nos meses frios, pelo fato de as pessoas passarem mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a contaminação. Percebese que muitos pensam que gripe e resfriado, aliás, são a mesma doença. Não é verdade, são diferentes. É provável que alguém na sua família, em seu trabalho ou ao seu lado no transporte público esteja com uma delas neste momento. Você seria capaz de diferenciá-las?

O resfriado é uma doença viral que atinge as vias aéreas superiores, ou seja, nariz e faringe, às vezes também a laringe. O vírus disseminado pelo doente entra no organismo de uma pessoa sadia pelo nariz. Fixa-se nas células das mucosas, multiplica-se e produz substâncias que causam uma inflamação.

Os principais sintomas são: mal-estar geral, indisposição, congestão e secreção nasais, irritação na garganta, às vezes dor de cabeça, raramente febre e tosse.

A gripe também é uma doença viral que atinge as vias respiratórias, mas em especial as inferiores, isto é, faringe, traqueia e brônquios. O vírus aloja-se nas células da mucosa desses órgãos, multiplica-se e produz substâncias que a inflamam. Os sintomas vão desde coriza e dor de garganta leves, até febre, tosse, malestar, dor de garganta e de cabeça intensas. O vírus pode cair na corrente sanguínea e causar também dores musculares. A gripe pode durar até sete dias, em alguns casos até 15.

Os resfriados incomodam, mas não levam ninguém para a cama. Em geral o doente consegue manter suas atividades. Já a gripe pode deixar o portador de cama e até afastá-lo do trabalho. Gripes e resfriados não contam com tratamentos específicos, combatem-se apenas os sintomas. O doente pode controlar a congestão nasal, por exemplo, com soro fisiológico e a febre com antitérmicos, claro. Só não pode tomar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico. Também é importante que se alimente de maneira saudável e se mantenha bem hidratado. É fundamental, ainda, lavar sempre as mãos e levar consigo lenço descartável para, quando for tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz para não contaminar quem está por perto. Aos poucos o organismo reage, neutraliza a ação viral e se cura. Vale destacar, porém, que gripes podem ser mais graves para crianças de 6 meses a 2 anos, cuja imunidade ainda está em desenvolvimento; idosos, pelo fato de suas defesas orgânicas estarem em declínio; portadores de aids; e outros grupos de risco, como diabéticos, hipertensos, transplantados e quem sofre de doenças respiratórias e/ou cardíacas crônicas.

A gripe pode ainda estar associada a outras doenças, como pneumonia, infecções nos ouvidos e sinusite. Mas o que mais preocupa em gripados é a síndrome respiratória aguda grave. Trata-se de uma piora dos sintomas respiratórios que atinge sobretudo crianças de 6 meses a 2 anos, idosos, gestantes, indígenas e quem trabalha na área da saúde.

Felizmente, a gripe pode ser evitada com vacina. Deve ser tomada um mês antes do inverno. No serviço público, é de graça para crianças de 6 meses a 2 anos, idosos, gestantes, indígenas e trabalhadores da área da saúde. Só não devem vacinar-se quem é alérgico a ovo, portadores de doenças neurológicas e crianças com menos de 6 meses. Produzida com vírus morto inativado, a vacina protege dos três tipos mais comuns do microrganismo.