Processo que censurou a Revista CARAS proibindo a publicação de mensagens escritas por Cibele Dorsa não pode ter detalhes divulgados na imprensa
O processo que impediu a EDITORA CARAS de veicular as mensagens que a atriz e escritora
Cibele Dorsa deixou antes de morrer, aos 36 anos, está sendo analisado sob
SEGREDO DE JUSTIÇA. Por este motivo, e mesmo após
vitória no recurso em que obteve autorização para publicar o conteúdo, CARAS não pode se manifestar sobre os detalhes do processo.
O cavaleiro
Álvaro Affonso de Miranda Neto, o
Doda Miranda, casado com a bilionária grega
Athina Onassis,
moveu ação proibindo a divulgação da carta enviada a um dos editores da revista e a citação de seu nome na matéria que seria publicada na edição da semana passada. Como a edição já estava em processo de impressão, a única solução, diante do mandado judicial, era colocar tarjas pretas sobre as citações e as fotos em que ele aparecia ao lado de Cibele, com quem manteve um relacionamento e ainda tem uma filha,
Viviane, de 8 anos. Além disso, todo o conteúdo referente a Doda teve de ser retirado do site. Mas CARAS, na terça-feira passada, 5, obteve o direito de publicar a carta e republicar em seu site todas as informações.
Nesta sexta-feira, 8, alguns veículos de comunicação procuraram representantes de CARAS para informar que Doda havia escrito uma carta, dirigida à imprensa, em que diria as verdadeiras razões pelas quais entrou na Justiça contra CARAS.
Ninguém da EDITORA CARAS recebeu a suposta carta de Doda. A imprensa cobra uma resposta da EDITORA CARAS, o que é impossível, diante do
SEGREDO DE JUSTIÇA. Segundo os advogados que atuam no caso, qualquer tipo de manifestação sobre os detalhes necessário para a resposta, pode comprometer o
SEGREDO DE JUSTIÇA.