Rei do futebol se emociona ao receber a notícia, junto da delegação brasileira em Copenhague, de que o Rio de Janeiro sediará os Jogos de 2016
Redação Publicado em 02/10/2009, às 13h55 - Atualizado às 16h06
O Rei Pelé, um dos mais proeminentes representantes do Brasil em todo o mundo, se emocionou junto à delegação brasileira quando o Rio de Janeiro foi anunciado como a sede da Olimpíada de 2016, em cerimônia realizada em Copenhague, na Dinamarca.
Ao lado de outros representantes do esporte brasileiro e também do presidente Lula, ele comemorou a escolha da primeira cidade sul-americana a sediar os Jogos, impondo uma derrota de Madri (Espanha), cidade que concorria com o Rio. Na eleição, realizada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), Chicago (EUA) e Tóquio (Japão) foram eliminadas nas primeiras rodadas da votação. O placar foi de 66 a 32 votos em favor do Brasil.
Lula, também com lágrimas nos olhos, disse que as pessoas que o Brasil não tinha condições de sediar a Olimpíada irão se surpreender, assim como os que não acreditavam em seu governo. "Isso me deixa feliz. Eu não estarei mais na presidência, mas estarei como cidadão, colocando o melhor que puder para este evento. Respeito é bom, nós damos e gostamos de receber. Hoje nós recebemos este respeito", disse o presidente. "O Rio de Janeiro tem alma, tem coração", completou.
A comitiva brasileira também contou com a presença do ministro dos Esportes, Orlando Silva, do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do prefeito carioca, Eduardo Paes. O escritor Paulo Coelho também estava lá para vibrar com a delegação, além do campeão César Cielo e outros atletas, inclusive os paraolímpicos.
De acordo com boletim divulgado pelo governo federal, as obras de infraestrutura essenciais para o sucesso do evento já constam de planos de ação da cidade e do país. Estudos indicam que os Jogos irvão gerar um impacto de R$ 90 bilhões na economia brasileira, investimentos que irão gerar, entre 2009 e 2016, mais de 120 mil empregos diretos e indiretos ao ano, e cerca de 130 mil, entre 2017 e 2027, ao ano. E 97% do investimento realizado para os jogos devem voltar aos cofres públicos por meio de arrecadação de impostos.
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