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A paixão de Juliana Baroni em viagem à Itália

Juliana Baroni em passeio com seu novo amor, Eduardo Moreira, e celebração de 23 anos de profissão

Redação Publicado em 16/04/2013, às 16h02 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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No Coliseu e na Basílica de São Pedro, a atriz, de ascendência italiana, relembra seu encontro com autor do best-seller Encantadores de Vidas. - Eduardo Moreira
No Coliseu e na Basílica de São Pedro, a atriz, de ascendência italiana, relembra seu encontro com autor do best-seller Encantadores de Vidas. - Eduardo Moreira

A incursão de Juliana Baroni (34) por cidades como Roma e Florença não foi a realização somente de um sonho pessoal por sua ascendência italiana. Ter a companhia do novo amor, o economista e escritor Eduardo Moreira (37), com quem se relaciona há dois meses, tornou a viagem ainda mais especial. “O país em si já inspira romance. E os dias ficaram realmente mais gostosos com a companhia do Eduardo”, afirmou ela. A atriz e o autor do best-seller Encantadores de Vidas, com mais de 150 mil exemplares vendidos, se conheceram através de amigos em comum. “Ele apareceu em minha vida quando eu menos esperava. Estava solteira há quatro anos”, conta. Ao celebrar 23 anos de carreira, iniciada na década de 90 como paquita da Xuxa (50), Juliana participou de novelas como Uga Uga, A Lua Me Disse e O Profeta, na Globo, Ribeirão do Tempo e Balacobaco, na Record, além de peças como Os Produtores. “Quero seguir meu caminho nessa profissão até ficar bem velhinha”, ressalta ela, em cartaz até o fim do mês, em São Paulo, com Escravas do Amor.

– Como foi o primeiro encontro com o Eduardo?

– Ele é amigo do João Vergara, marido da Juliana Silveira. Nós duas estávamos muito próximas na época, vivendo irmãs na novela Balacobaco. Me apresentaram a ele e começamos a sair sem nenhuma expectativa. Não imaginava conhecer alguém neste momento. Acho que agora estou mais madura. Com 34 anos, já dá para saber o que quero. Só desejo o que me agrada, e essa relação está me fazendo muito bem.

– O que mais admira nele?

– Nós temos muitas coisas em comum. As mais importantes são o respeito e a admiração que um sente pelo outro. Antes de conhecê-lo, não tinha lido ainda o Encantadores de Vidas (autobiografia em que Eduardo narra como reestruturou a sua vida após duas graves quedas). Logo, ele me presenteou com um exemplar autografado. Li em poucos dias, é realmente muito interessante. Eduardo escreve bem e achei bastante corajoso da parte dele ter colocado aquela história no papel.

– Quais as impressões em relação à cultura e ao povo italiano?

– O país transborda cultura. Me emocionei ao visitar o Coliseu, a Fontana Di Trevi. E o povo é falante, bonito e muito elegante, principalmente em Florença.

– O que significa viajar?

– Conhecer novos lugares, pessoas e costumes enriquece a alma. É um patrimônio para a vida toda, e também material para o meu trabalho de atriz. Ver o quadro O Nascimento de Vênus, de Boticcelli, ao vivo, foi uma experiência sensorial e impactante. E a gastronomia? Meu Deus! Só não engordei porque andava o dia inteiro. Mas valeu a pena cada garfada. (risos)

– Como analisa sua carreira?

– Às vezes paro e vejo quantas coisas já fiz. Em outras vezes, penso no tanto que ainda quero fazer. Desejo ter saúde para envelhecer nesta profissão. Tenho uma carreira da qual me orgulho, mas ainda há uma porção de coisas para conquistar.

– E sobre Escravas do Amor?

– Me orgulho em trabalhar com um grupo teatral fundado pelo Antônio Abujamra há mais de 20 anos. Tem uma direção inspiradíssima do João Fonseca, uma adaptação genial do texto, é um Nelson Rodrigues tratado com leveza e muito humor.