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MARIO GOMES

UM BEBÊ E O CARINHO DA FAMÍLIA TRADUZEM A NOVA FASE DO ATOR

Redação Publicado em 10/08/2009, às 09h47

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Galã no início do anos 1980, Mario Gomes (58) vive novamente um momento de êxtase profissional e pessoal. Realizado com o sucesso de seu personagem, o Pavãozinho, da novela Poder Paralelo, da Record, o ator não esconde a felicidade com a chegada de mais um filho, que apresenta com exclusividade em CARAS. Katarina, que nasceu em 23 de julho com 3,96 quilos e 53 centímetros, representa mais um sopro de vida para o ator, que elege a família como o seu maior patrimônio. Em sua casa de frente para a praia da Joatinga, bairro encravado nas encostas cariocas, entre São Conrado e a Barra, ele fez questão de valorizar a rotina ao lado da mulher, a arquiteta Raquel Palma (30), com quem está há nove anos. "Raquel me mostrou o amor na sua plenitude. Com ela encontrei a paz de espírito", comemora ele, que cita também como seus alicerces as filhas Linda Patrícia (17) e Talita (13), do primeiro casamento, com a dona-decasa Márcia Patrícia Mendes (35); e João (3), com Raquel. - Foi tudo bem no parto? - Confesso que foi assustador. Katarina nasceu com quase 10 meses de gestação e estava enorme. Me apavorei com o sofrimento de Raquel na hora de parir. Achei que ela fosse morrer. Mas, apesar do processo ter sido doloroso, quando vimos que éramos pai de uma menina, nos emocionamos. - Não saber o sexo foi então uma opção de vocês? - Sim. Até o fim da gravidez, escolhemos manter o mistério, sem nenhum motivo específico. Nos últimos meses, pelo tamanho, jurávamos que vinha um menino. Só levamos roupinha na cor azul para a maternidade (risos). Quando vi que era menina, foi uma grata surpresa. Não tínhamos preferência, mas sempre quisemos um casal. Agora estamos completos. - Não querem mais filhos? - Até gostaria de ter mais, sempre quis uma família grande. Mas já tenho quatro, acho que está de bom tamanho. Criança é sempre uma dádiva, mas exige atenção e cuidado. Faço questão de estar presente na criação de todos. - Como João lidou com a chegada da irmã? - Ele ficou louco de alegria, eufórico mesmo. E se em algum momento sentiu ciúmes, não demonstrou. Diz que o bebê é dele, quer cuidar, trocar fralda e dar banho. Só pensa em protegê-la e participar de todos os momentos. Será um irmão companheiro. - E como Katarina tem se comportado até agora? - Ela é ótima, muito calminha. Outro dia, Raquel teve que sair rapidamente e ficou apavorada de deixar Katarina sozinha comigo. Mas ela não chorou uma vez sequer. Com poucos dias de vida, ela já até sorri, dorme a noite toda e não dá trabalho algum. - O fato de ser pai aos 58 anos influenciará na maneira como vai educá-los? - Com certeza. Atualmente, estou muito mais tranquilo e essa maturidade irá se refletir no desenvolvimento deles. Já fui muito imaturo e tive uma série de descaminhos durante meu percurso de vida. Agora, me encontrei. Sei impor limites e aprendi a importância do 'não', em certos momentos. Não sou perfeito, mas hoje tenho a certeza que sou alguém melhor. Meus filhos só ganham com isso. - E a maturidade contribui para a boa relação com Raquel? - Sem dúvida, nosso encontro aconteceu no momento certo da minha vida. Ela é meu porto-seguro, um ser humano de caráter íntegro, com ótima estrutura familiar e valores bem definidos. É uma jovem senhora (risos). Com ela, descobri o amor na sua plenitude. Tenho a completa segurança para dizer que encontrei a mulher dos meus sonhos. - Em nenhum momento a difença de 28 anos atrapalha? - Não, só ajuda. Ela trouxe a pureza e o frescor fantástico da juventude. É verdade que tem menos experiência do que eu. E tem a compulsão natural dos jovens. Mas procuramos nos ajustar, não permitindo que nada interfira na relação. Discutimos à exaustão. Se algo está incomodando, colocamos na mesa. Estamos aqui de passagem, podemos conversar até chegar a um consenso.