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Bela Maria João quer encarar novos desafios

Descendente de clã de artistas, ela planeja comandar um reality show sobre viagens na TV

Redação Publicado em 19/12/2010, às 20h14 - Atualizado em 23/12/2010, às 09h45

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Em seu novo apartamento na capital paulista, a atriz se diverte ao violão na charmosa sala de TV ... - CAIO GUIMARÃES
Em seu novo apartamento na capital paulista, a atriz se diverte ao violão na charmosa sala de TV ... - CAIO GUIMARÃES
Multitalentosa, Maria João Abujamra (29) se desdobra nos papéis de atriz, repórter, produtora, surfista e malabarista e quer expandir ainda mais os seus horizontes. "Para chegar aonde desejo, ainda tenho de passar por muitas fases", explica. Com nomes de peso na família como os atores Clarice (63), sua tia, e Antônio Abujamra (78), tio-avô, a quem ela chama de Abu, a arte pulsa nas veias da bela, que já participou do reality show A Fazenda 2 e foi repórter do Programa Amaury Jr. por dez anos. "O Amaury é um gênio, um megaprofessor. Nossa parceria é especial, é minha segunda família", entrega. Em seu recém-inaugurado dúplex em luxuoso bairro da zona sul de São Paulo, Maria João revela que carregar o sobrenome famoso pode ser um empecilho na carreira. "A expectativa sempre foi grande por causa da família, as pessoas esperam muito por eu ter esse sobrenome", desabafa ela. - Como é sua relação com seu tio-avô? Ele é uma inspiração? - Não só o Abujamra é uma referência na minha vida artística, a Clarice e o Antônio Fagundes, meu padrinho, também são. Minha família toda é de artistas que me inspiram, como a minha mãe, Flávia Goldstein, que é bailarina, e minha irmã, Kika, que é artista plástica. Eles nunca interferiram na minha carreira, são muito cuidadosos. Sou abençoada. Agradeço todos os dias por ter essa família. - Como foi crescer em um clã formado por artistas? - Aprendi que é a arte que está no sangue da família e não a fama. Eu não busco o glamour, quero a realização pessoal. O sucesso é consequência de um trabalho bem feito e a guerra de egos do meio não faz parte da minha essência. - Depois de viajar pelo mundo todo, tem algum lugar que você gostaria de conhecer? - Comecei a viajar com 18 anos, quando conheci as Sete Maravilhas do Mundo gravando para o Discovery Adventure. Mas o lugar mais lindo para o qual já fui foi Cap Cana. Como sou surfista, é inacreditável que nunca estive no Taiti. É o meu sonho. - Como começou seu envolvimento com o circo? - Fiz dez anos de circo, dos quais seis eu interpretei o palhaço. E por meio dele veio o malabares. A estreia foi na festa de aniversário do pai da Karina Bacchi com o meu grupo, O Vento Levou Malabares. - O que você faz para manter a sua boa forma? - Faço tecido acrobático pelo menos três vezes por semana. É um ótimo exercício para os músculos. Coloco um som superalto e começo a subir e descer e a fazer contorcionismo. Também tenho um personal, o Luisão, irmão da cantora Paula Lima. - Tem vontade de casar? - Eu desejo muito ter uma família. Mas, no momento, estou muito focada no meu lado profissional. Quero estar com a pirâmide bem sólida porque não quero depender de ninguém. - Como foram a sua infância e a adolescência? - Sempre fui a melhor aluna da classe, o problema era o meu nome. Para uma criança, se chamar Maria João é complicado. Eu cheguei a apanhar na escola e comecei a revidar em todo mundo que me batia. Estudei em colégio de freiras e fui convidada a me retirar três vezes. O nome te dá uma personalidade muito forte porque você tem que se defender desde pequena. - E a carreira de produtora? - Sou a diretora-geral da minha empresa e quero que ela se transforme em um centro cultural de comunicação. A ideia é que o cliente encontre todos os serviços lá. Também vou fazer um documentário sobre os artistas brasileiros na Europa. Minha irmã, expôs em Portugal, Paris, e eu documentei tudo isso. - O programa A Maria Viaja faz parte desses projetos? - É o meu projeto de vida. Será um reality show das minhas viagens, com os problemas que enfrento. Quero deixar a minha produtora caminhando sozinha e passar o resto da vida fazendo isso, viajando e criando muitos documentários. Pretendo mostrar as dificuldades do passeio e a cultura local. - Como foi a sua relação com o ator Sergio Abreu, participante do programa A Fazenda? - O Serginho foi o meu primeiro namorado, há dez anos, e nós nos reencontramos há pouco tempo. Ficamos juntos por seis meses e ainda continuamos amigos. Temos a cabeça parecida e somos mais parceiros do que qualquer outra coisa.