EM SUA CASA COM DANI CALICHIO, 22 ANOS MAIS JOVEM, O PREMIADO ATOR, AUTOR E DIRETOR CELEBRA CONQUISTAS
Redação Publicado em 05/04/2006, às 11h54
por Juliana Saboia
Marcos Caruso (53) conhece o sucesso como poucos: ator renomado, diretor respeitado, ele é também o autor da peça há mais tempo está em cartaz ininterruptamente: Trair e Coçar É Só Começar, que completa 20 anos nos palcos e entrou para o Guinness- Livro dos Recordes. "O espetáculo está no Teatro Santo Agostinho, em São Paulo", avisa o artista - escalado para a novela global Páginas da Vida, de Manoel Carlos (62), que estréia em julho - na sala de seu apartamento de 450 m2 em São Paulo, onde desde 2005 vive com a bailarina e coreógrafa paulista Dani Calichio (31). "Vamos oficializar a união em breve. Dani é para toda a vida", diz o pai da empresária Mari Caruso (33) e do cineasta Caetano Caruso (27) - frutos de seu casamento de 20 anos com a atriz Jussara Freire (53), de quem está separado há 12 anos. "Temos uma afinidade intelectual, pessoal e afetiva grande", comenta Dani, que está no musical Aroma do Tempo, do diretor José Renato (80), no Teatro dos Arcos, na capital paulista. Caruso está em cartaz até junho no Teatro Vivo, também em São Paulo, com Operação Abafa, quinta peça sua em parceria com Jandira Martini (64).
- Como vocês se conheceram?Dani - Há dois anos, eu era assistente de produção da peça Intimidade Indecente, em Campinas, na qual Caruso atuava com Irene Ravache. Quando o espetáculo acabou, levei a Sandy e o Junior ao camarim. Ele cumprimentou os dois e começamos a falar da peça. Rolou um encantamento mútuo.
Caruso - A Sandy e o Junior que me perdoem, mas eles sumiram assim que vi a Dani. Esta é uma desculpa pública à dupla.
- A diferença de idade entre vocês, de 22 anos, atrapalha?Caruso - A média de 30 com 50 é 40. Temos a afinidade da média. Dá tão certo que vamos oficializar a união em breve. É a primeira vez que me casarei no papel. Nesses 12 anos em que estou separado nunca pensei em casar outra vez.
Dani - Caruso é jovem para a idade dele, cheio de energia, e me acho madura para minha idade.
- Qual sua relação com casa?Caruso - Casa para mim é uma extensão da profissão. A mesa da sala de jantar serve para leitura de texto, a sala de estar é usada pela Dani para criar suas coreografias. O que gosto neste apartamento é que tem cara de casa. Sou grande, tenho 1m91 de altura e de abertura de braço. Preciso abrir a janela até o tamanho do meu braço, ou me sinto aprisionado.
- A decoração é do casal?Dani - Quando vim para cá a casa já estava mobiliada e com a cara dele. Estou chegando aos poucos para não interferir demais. Afinal, desde que ele se separou, não dividiu o armário com ninguém.
Caruso - Bom gosto é aliar o bonito ao útil. Não gosto do design pelo design, do móvel sem utilidade, da linda poltrona desconfortável. Para mim, tudo tem que ter utilidade. Garimpei os móveis com a ajuda do arquiteto e cenógrafo Felipe Crescenti. E gosto de arte: tenho obras de Tarsila do Amaral e Tomie Ohtake, por exemplo.
- Quais projetos para este ano?Caruso - O filme Depois Daquele Baile, do Roberto Bomtempo, no qual atuo, acabou de estrear. Também estou em Mistério de Irma Vap, da Carla Camurati, em cartaz em abril. Comecei a filmar Polaróides Urbanas, do Miguel Falabella, e O Diário de Tati, do Mauro Farias. Começam as filmagens de Trair e Coçar É Só Começar para o cinema, com direção de Moacyr Góes.
Dani - Vou dançar um solo, dirigido pelo Caruso, inspirado no carnaval clássico. Estou pesquisando marchinhas antigas e personagens como foliões e colombinas.
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