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Luciana Gimenez e Marcelo de Carvalho: Egito

A terra das pirâmides e dos faraós se desvenda para o casal, extasiado com a 'aula' de história

Redação Publicado em 20/04/2010, às 10h40 - Atualizado às 17h13

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Globetrotters divertidos, Marcelo e Luciana não se privam do mais turístico dos passeios no Cairo: andar de camelo das três pirâmides à Esfinge
Globetrotters divertidos, Marcelo e Luciana não se privam do mais turístico dos passeios no Cairo: andar de camelo das três pirâmides à Esfinge
Turistas dos mais refinados, Luciana Gimenez (38) e Marcelo de Carvalho (48) conhecem como a palma da mão hot spots como Nova York, Paris, Roma e a costa da Itália. Ao Egito, a apresentadora do Superpop e estrela da Rede TV!, emissora que o tem a amado como sócio e vice-presidente, nunca tinha ido. "Gosto de explorar lugares novos e Marcelo adora voltar aos destinos que já conhece. Eu também, mas o novo me atrai. Marcelo não conhecia o Egito, apesar de ser um apaixonado por história. Ele adorou, tanto ou mais que eu. Mas isso faz todo o sentido, pois ele é um esteta", conta Luciana, que deixou o filho, Lucas Jagger (9), com o pai, Mick Jagger (65), enquanto desbravava a terra dos faraós em cerca de dez dias, com direito a pit stop de luxo no Hôtel Crillon, em Paris, na ida e na volta. "Foi a melhor viagem que já fiz", resume ele, que já planeja voltar em 2011 com Lucas e os filhos do primeiro casamento, Manoela (10) e os gêmeos Marco e Marcela (7). "Só que faremos Cairo e Sharm el-Sheikh, balneário na Península do Sinai, que também não conheço. Aí, sim, vamos ter a porção sol e mar do passeio", avisa Luciana, feliz com mais um desafio na carreira, o Mega Senha. Com previsão de estreia para a quinta-feira, dia 29, a versão brasileira do game show americano Million Dollar Password vai ao ar, pilotado por Lu, no horário do Superpop, que passará a ser exibido apenas as segundas, terças e quartas-feiras. A seu lado, no palco do show, o mais novo apresentador da TV brasileira: seu próprio marido. "Há seis anos o pessoal começou a dizer que eu era ótimo animador de plateia", diz Marcelo, sempre presente ao estúdio do Superpop. "A ideia amadureceu e estamos animados." - Que tal andar de camelo? Lu - Já tinha feito isso no Marrocos. Mas dá medo! Ele é alto e se ergue empinando para trás, você quase cai de costas... O meu virava a cabeça, parecia que queria me morder. (risos) - Como foi a viagem? Lu - Passamos oito dias no Egito, entre a capital, Cairo, e Luxor. Esta é uma viagem que sempre sonhei fazer; a pedi como presente de aniversário. Marcelo me deu a viagem e com direito a acompanhante: ele! (risos) Amo viajar, assim como ele, mas há uma diferença. Gosto de explorar lugares novos, especialmente no Oriente, e Marcelo adora voltar aos destinos que já conhece; voltar aos restaurantes, a determinados quartos de hotéis. Eu também, mas o novo me atrai. Marcelo não conhecia o Egito, apesar de ser um apaixonado por história. Ele adorou, tanto ou mais que eu. Mas isso faz sentido, pois ele é um esteta. Marcelo - Foi a viagem mais impressionante que já fiz. Uma imersão em 4500 anos de história, um choque cultural, uma lição para que a gente reflita sobre a raça humana hoje. Você vê aquilo tudo e pensa como é possível que uma civilização tenha feito há milhares de anos coisas mais impressionantes do que muita coisa que temos hoje... Quando você desce o Nilo e sai das cidades, vê o mesmo rio e suas margens de 5000 anos atrás. Os pastores, a vegetação, as tamareiras em flor. Fomos em um minibarco de cruzeiro, de 20 cabines, que sai de Luxor e vai a Assuan. Chegamos a 250km ao sul de Cairo, na fronteira com o Sudão. - A expectativa foi superada? Lu - Foi muito mais que eu esperava. Entrar em um templo e saber que aquele prédio tem 5000 anos é impactante. Imagine, nós estamos aqui torcendo para viver 80, 90 anos e olha aquilo lá, sobrevivendo milênio após milênio... Você volta com vontade de estudar, pois começa a estudar lá, na verdade, se contrata um bom guia. São egiptólogos quem nos levam para os tours. É incrível. - O que mais fizeram lá? Lu - Do Cairo fomos a Luxor, mas lá não nos hospedamos em hotel. Dormíamos em um barco, no Nilo. E ainda fizemos passeio de felucca, barquinho típico da região. Fomos a Abu Simbel, o conjunto dos dois templos construídos pelo faraó Ramsés II, um para ele e outro para a rainha Nefertari, a sua esposa preferida. No de Ramsés, há quatro enormes estátuas que mostram o faraó envelhecendo. No dela, impressionam as cores das pinturas internas, como se tivessem sido feitas ontem. Marcelo - A cidade do Cairo é fantástica, com um povo alegre, hospitaleiro, semelhante ao brasileiro. O Museu do Cairo, então, é de enlouquecer, com 40% do tesouro do faraó Tutancâmon. Tem de ir ainda a Abu Simbel, ver o templo de Ramsés II, com sua grandiosidade e pinturas esplêndidas. Fica a certeza de que o impossível não existe. As pessoas não devem desanimar diante dos obstáculos. É de arrepiar. Não vou, claro, minimizar o encanto de uma Disney, mas quero levar meus filhos ao Egito também. É uma lição de humanidade. - Sentiram-se à vontade ou houve algum choque cultural? Lu - Totalmente à vontade. É um povo que preza a sua história. Uma lição para nós, brasileiros... Imagine que nos anos 1960, com a construção da represa de Assuan, os templos ficariam submersos. Pois entre 1962 e 1968 o governo e a Unesco trasladaram os dois edifícios, pedra por pedra, para onde hoje os visitamos. Marcelo - Luciana usava lenços e com sua beleza libanesa fez sucesso. Os vendedores só queriam saber dela, nada comigo. (risos) - O que os impressionou? Lu - De novo, Ramsés II, mas a sua múmia, no Museu do Cairo. E o museu em si. Que lugar incrível. Lá estão os ele-mentos que provam o quanto da nossa vida moderna se originou no Egito: a arquitetura, a matemática, os cuidados de beleza, como os banhos e a maquiagem, o implante dentário, o amor pelos animais domésticos, até a fabricação da cerveja... Parece que foram eles quem inventaram o mundo! - E vocês foram ao Grande Mercado, o Khan el-Khalili? Lu - Só eu! A gente sempre arruma tralha para trazer para casa. (risos) Adoro estes mercados. Na minha casa, está todo mundo de galabia, aquelas túnicas longas! Marcelo, Lucas... Eu passei umas horas lá e o Marcelo me ligando, para eu não me atrasar para o jantar. (risos) Fomos a ótimos restaurantes, como o Tabula, de comida libanesa. Eu, que tenho pai da mesma origem, adorei. - E houve ainda clima de romance em meio a esta agenda? Lu - Teve, sim, tempo para lua de mel, mas não vem bebê por aí, não. Estamos relax. Mas uma hora eu faço isso de surprise... - Que balanço faz do trabalho na Rede TV! hoje? Lu - Sinto que eu e o programa amadurecemos. Estou mais atenta à luz, à edição... O Superpop está mais adulto, busca 'ibope' bom sem apelar. Infelizmente, vivemos de audiência. Para ter qualidade, às vezes não dá para ter os dois... O segredo para amarrar tudo é encarar o que quer que seja com classe. Mas estou longe de estar satisfeita. Sempre dá para melhorar. - O casamento amadureceu? Lu - Com certeza a gente está melhor. Temos gênios fortes. Sou mais caseira; ele, mais 'rueiro'. Sou mais contida, ele, mais comilão. A gente vai se acertando... - Acha que terá a famosa crise dos 40 quando eles chegarem? Lu - Inevitável pensar nisso. Mas não vejo muita diferença, só que é mais difícil perder peso. Mas não penso nisso. Quem não fica velho é porque não está vivo. - Falem do Mega Senha. Marcelo - Há seis anos começaram a dizer que eu era ótimo animador de plateia da Luciana. (risos) Pois vamos estrear nossa versão do Million Dollar Password, apresentado nos EUA pelo Regis Philbin. A atração é da mesma empresa que criou o Who Wants to be a Millionaire?, sucesso há 50 anos e aqui chamado Show do Milhão. Faço o 'contido'. Afinal, eu pago o prêmio. (risos) Lu faz a 'boazinha', torce para que todos ganhem. São dois famosos e dois telespectadores tentando acertar palavras. Para dar a dica, não podem usar as mãos... Lu - Vai ser o máximo. Estou muito feliz por dividir esta nova missão com a pessoa que amo.