Na pele do conquistador André em Insensato Coração, Lázaro Ramos declara: 'Meu charme é o bom humor'.
Para as mulheres de
Insensato Coração, é difícil resistir às investidas do conquistador André, personagem de
Lázaro Ramos. Carol (
Camila Pitanga) e boa parte do elenco feminino de apoio que o diga. Seguro de si e extremamente cara de pau, o designer tem vocação para deixar todas aos seus pés - e o faz, sem a menor modéstia. Na vida real, o intérprete se diverte com as conquistas do personagem, mas garante que o jeito mulherengo fica só na ficção.
"Talvez na adolescência eu tenha tido aquela fase de ficar várias vezes, mas gosto de estabilidade. Além do mais, dá muito trabalho ter muita mulher (risos)", brinca Lázaro.
O personagem, escrito por
Gilberto Braga e
Ricardo Linhares, traz o baiano muito mais ousado na arte da conquista e bem diferente dos "bons moços" que interpretou até então, como o inesquecível Foguinho, de
Cobras e Lagartos.
"O André é diferente de todos que fiz até hoje. Ele é absolutamente arrogante e sincero. O Gilberto me convidou há um ano para fazer a novela e eu fiquei animadíssimo", conta.
E se no folhetim é com o "papo direto" que André consegue atrair suas presas, para Lázaro a arma de sedução é outra.
"Esse negócio de charme é muito variável. Acho que o meu charme é o bom humor. Se eu fosse dizer sobre um artifício que uso para conquistar as pessoas tanto na amizade quanto namoradas sempre foi o bom humor", revela.
Casado com a atriz
Taís Araújo, grávida de três meses, ele acredita que as mulheres prefiram os cavalheiros aos cafajestes e arrisca dizer que o sucesso de André se deve ao fato dele falar o que todas gostam de ouvir.
"Eu discordo que mulher gosta de homem cafajeste. Mulher gosta, sim, que a trate bem", defende.
"O meu personagem fala aquilo que as mulheres gostam, como: 'Você e a mais bonita do Rio de Janeiro'. Mas no dia seguinte, ele é super frio e manda a menina embora".
Enquanto colhe os frutos da repercussão da novela das 9, Lázaro se prepara para estrear em outro grande papel - o de pai. E não poupa sorrisos ao falar dessa fase à espera do novo membro da família.
"A alegria só aumenta. Ainda estou besta, muito feliz. Sempre quis ser pai", afirma.
"Ele não foi planejado, mas a gente já estava querendo. Já estava na hora também", diz.