Em Porto Alegre, Ingra Liberato fala da emoção de ser mãe de Guilherme, fruto de seu casamento com o músico Duca Leindecker
Linda, moderna, independente e ao mesmo tempo uma mãezona dedicada e apaixonada. A atriz
Ingra Liberato garante que consegue conciliar a rotina de uma vida artística com as delícias de cuidar do pequeno
Guilherme, de seis anos, fruto do seu casamento com o músico
Duca Leindecker. Com a proximidade do Dia das Mães, Ingra fez um balanço desses anos em que se dedica ao ofício da maternidade e contou ao
Portal CARAS como dar à luz mudou sua vida.
- O que mudou na sua vida com a maternidade?
- É uma coisa tão especial e única que só quando a gente tem filho é que sabe como é. É o envolvimento mais radical que se pode ter na vida, em todos os sentidos. Primeiro, porque é uma responsabilidade muito grande, segundo porque você tem controle até certo tempo sobre a vida deles, precisa educar, dar limites, mostrar o mundo. Depois, você perde esse controle, é um pedaço de você andando por aí.
Sentimentalmente, a gente fica muito exposto, e é para sempre, não é um trabalho ou uma relação em que se você não está feliz vai embora.
- Era um sonho seu ser mãe ou aconteceu de forma inesperada?
- Tem que querer muito, porque em todas as etapas, desde a gravidez até o nascimento, é um comprometimento que exige muita dedicação e muito prazer. Comigo tem sido uma experiência incrível, porque o Gui foi muito planejado, eu quis muito ser mãe.
- Como é o Gui e a sua relação com ele no dia a dia?
- Ele é uma criança sempre tranquila e bem-humorada. Eu gosto que tenha alguma atividade física além da escola. Então, ele faz futsal e judô. Todo dia, eu levo ou o pai leva, participamos de tudo. Pela manhã toda e à noite, ele fica com a gente. Quando um de nós está trabalhando, ele fica com o outro ou com a vó. Mas ele viaja com a gente sempre que precisa. Ele começou a viajar comigo desde os três meses, quando eu amamentava ainda. E é um menino supercompanheiro, um fofo, nunca cria problemas.
- Como ele lida com a fama da mãe?
- Nas primeiras vezes que se falou sobre fama, ele ficou um pouco assustado. Na escolinha saiu uma foto minha com ele no jornal e os coleguinhas ficaram falando que ele era famoso. Ele chorou, se assustou, ele queria ser igual a todo mundo. Agora, está superacostumado em nos ver no jornal ou na tevê, ele sabe que é como qualquer outro trabalho, mas nossa figura fica mais exposta, as pessoas nos conhecem. Minha família toda é de artistas, meu pai é artista plástico, minha mãe é roteirista e poetisa, minha irmã é dançarina, o tio dele é músico. O fato da família toda ser envolvida com isso faz com que ele ache natural.
- Dá para conciliar a rotina agitada de artista com as tarefas da maternidade?
- Sinto muita saudade dele, principalmente quando estou fazendo cinema, que eu fico mais tempo longe, mais de 20 dias sem voltar. Mas é saudade, não culpa. Os dois primeiros anos eu me dediquei muito a ele, sabia que era um tempo muito importante para estar com ele. Depois disso voltei aos poucos ao trabalho e ele sempre entendeu. Nunca vi nenhuma angústia da parte dele. O Gui sempre se sentiu com toda a atenção e todo amor do mundo. Além disso, acredito muito no exemplo. Ele precisa ver que a gente está fazendo o que a gente gosta, que a gente está feliz, esse exemplo é mais importante que qualquer discurso.
- O que vocês costumam fazer no Dia das Mães?
- A gente vai para o parque, gostamos muito de passeios ao ar livre. O Gui andando de bicicleta, e eu e o Duca fazendo cooper atrás dele. Também gostamos muito de almoçar e jantar fora, adoramos fazer programa em família, independente do Dia das Mães.