Ar medieval na terra do famoso destilado
Ao contrário do que muitos pensam, o nome de Bassano não homenageia a bebida feita do bagaço de uva, mas os soldados que morreram no Monte Grappa, na I Guerra Mundial. A confusão não se dá por acaso. A cidade é tida como pátria do digestivo — embora alguns digam que ele surgiu no Friuli ou no Burgundy. Seja como for, há muitas destilarias, cafés (à esq.) e casas especializadas (à esq., no alto) que vendem grapa e derivados dela — até dentifrício existe! Bassano também é conhecida pela cerâmica e pelas conservas de aspargos. Fundada no século II, à beira do Rio Brenta (foto maior), a cidade viveu seu apogeu por volta dos séculos XI e XII, de quando datam suas mais famosas construções, como o Castelo Superior (à dir.) e a Ponte Vecchio (à dir., no canto). Esta foi destruída e refeita muitas vezes. A forma atual, de madeira e coberta, obedece ao desenho de Andrea Palladio (1508-1580). Nas igrejas e museus há obras de artistas como Jacoppo Bassano (c.1517-1592), o Giacomo da Ponte (à esq., no alto), que ali viveu, e Giovanni Battista Tiepolo (1696-1770), entre outros.