Fernanda Montenegro celebra seus 80 anos com lançamento de uma biografia e muitos sucessos ao longo de sua vida
Redação Publicado em 15/10/2009, às 19h50 - Atualizado em 16/10/2009, às 13h42
A grande atriz da televisão, do teatro e do cinema, Fernanda Montenegro, festeja nesta sexta-feira, 16, seus 80 anos de vida e muitos números ao longo de sua carreira de sucesso e reconhecimento. E como uma forma de comemorar a data, será lançado no dia 28 de outubro um livro com a história da artista, chamado de Fernanda Montenegro - A Defesa do Mistério, de Neusa Barbosa, pela Coleção Aplauso.
Fernanda, que nasceu Arlette Pinheiro Esteves da Silva, em 1929, e só é chamada pelo nome de batismo pela sua mãe e irmãs, tem quase 60 anos de teatro e TV, mais de 200 teleteatros, 56 peças, 20 novelas e 16 filmes. Ela começou sua carreira com um curso de radialista na Rádio do Ministério da Educação e Cultura, em 1945, e depois foi admitida na rádio como locutora; foi para a TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1950; em 1953 se casou com o ator Fernando Torres; fez algumas peças de teatro no Rio de Janeiro e depois foi morar um tempo em São Paulo. "Como atriz, eu me formei vendo o teatro carioca, mas me estruturei nos cinco anos em que vivemos em São Paulo", contou Fernanda.
A artista também montou a companhia Teatro dos 7, junto com Ítalo Rossi, Fernando Torres, Sérgio Britto, Gianni Ratto, Luciana Petrucelli e Alfredo Souto de Almeida, encenando cerca de 400 teletextos com esses amigos. "Uma experiência rica, única, fundamental para minha vida e a do Fernando. Amadurecemos como artistas e como cidadãos", disse ela sobre a parceria.
No quesito cinema, Montenegro confessou nunca ter se interessado muito, mas participou de alguns longas, como A Falecida, Pecado Mortal, Eles Não Usam Black Tie e Central do Brasil, com este último foi indicada ao Oscar com Melhor Atriz. "Central do Brasil foi uma experiência única na minha vida. Uma coisa que eu não sou é alienada, portanto, eu sabia que não ganharia nada. Imagina. Eu estar ali (no Oscar) já era um fenômeno", afirmou ela, que ainda confirmou nunca ter pensado em escrever uma autobiografia. "Porque é como nas entrevistas: se me perguntam, eu falo, do contrário, me calo".
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