Na pele de Griselda, protagonista de 'Fina Estampa', Lília Cabral confessa encarar personagem mais difícil da carreira. "O público tem que se identificar com a trajetória dessa mulher que sofre, batalha, e tem essa composição", disse
Redação Publicado em 04/08/2011, às 16h17 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43
Pronta para viver mais uma protagonista, Lília Cabral (54) diz que a Griselda, de Fina Estampa, que estreia no dia 22 de agosto, na Globo, é o personagem mais difícil de sua carreira. "Não é só a falta de poesia. O público tem que acreditar que essa mulher existe. E ela, para existir, tem que contar uma história, que tem que ser crível. O público tem que se identificar com a trajetória dessa mulher que sofre, batalha, e tem essa composição. As pessoas têm que esquecer da Lília Cabral. Você tem que entrar num universo muito delicado", afirmou.
Segundo Lília, no entanto, a personagem não tem nada de homossexual. "Não é porque ela é até meio masculinizada, que é um homem ou homossexual. Mas a vida dela fez ela ficar dura, não se ver como mulher, enxergar os homens como colegas e não como parceiros. Mas ela não perdeu a sexualidade, só deixou de lado", explicou Lília.
E o figurino é a parte que mais colabora nesta composição. "Mais inusitado é, com certeza. Já usei muita coisa básica na tevê, sem muito ou nenhum glamour. Mas esse é especial. É de um personagem que além de não tem glamour, também não tem nenhuma poesia", completou. Mas, neste quesito, ela fez questão de dizer que tudo fica mais fácil. "Para se arrumar é mais fácil. Mas para compor, é o personagem mais difícil que eu já encarei na minha vida. Para chegar aqui, em menos de meia hora estou pronta. Até porque não tem nada na minha cara. Só um bucinho que a gente faz. Não faço cabelo, a roupa é essa sempre. Só gravei uma cena com roupa normal, mas é calça e camisa. Me arrumar é muito prático por isso", finalizou.
