Redação Publicado em 21/06/2010, às 19h03 - Atualizado em 24/06/2010, às 16h18
Multitalentoso e inquieto, Durval Lelys (46) está sempre em atividade. Além dos shows à frente do Asa de Águia, o baiano se dedica à carreira de arquiteto, é dono de uma produtora, de uma pousada e um estúdio, entre outros negócios, e não abre mão de estar sempre com a amada, Thiara Tavares (30), com quem é casado há cinco anos, e o casal de herdeiros, Luma (4) e Bob (1). "No palco, sou um artista preocupado em entreter o público, fora dele, minha vida é dedicada à minha família", diz ele - de visual roqueiro com jaqueta branca de couro Ellus -, que se prepara para tocar no dia 2 de julho em Barcelona, no Carnacelona, e em Lisboa, dia 4, no Festival Delta Tejo. "Gosto de levar nosso ritmo para o exterior."
A proximidade da família é tão importante para o artista que ele e a arquiteta Márcia Meccia (52) projetaram seu confortável apartamento, no exclusivo condomínio Vale do Loire, em Salvador, de modo a privilegiar sua integração com Thiara e as crianças. "Queria que meu espaço de trabalho fosse integrado à sala de estar para acompanhar o crescimento dos meus filhos", conta Durval, que recebeu CARAS, com exclusividade, para mostrar um pouco de sua intimidade.
- Como organiza sua agenda de shows com o Asa de Águia?
- No geral, tento manter uma agenda que não prejudique o convívio com minha família. Quando toco na sexta-feira e no sábado, reservo o domingo e a segunda para estar com eles. Quando dá, levo a galera junto comigo.
- Como é sua rotina em casa?
- Minhas manhãs são totalmente dedicadas aos meus filhos. O Bob, logo que acorda, quer que eu fique desenhando para ele, brincamos de carrinho, coisas de menino. A Luma gosta que eu a leve para a escola. Depois disso, vou trabalhar. Só chego em casa por volta das 21 horas, mas ainda dá para ficar um tempinho com minha filha, conversar e namorar minha mulher.
- Como está o casamento?
- Ótimo. Eu adoro a minha esposa. Thia é uma grande companheira, minha musa inspiradora, faço músicas para ela. Quando a conheci, tinha desistido de ser pai, de ter uma relação, pois havia passado por alguns relacionamentos que não haviam dado certo. Estava resignado a ser solteiro. Mas, quando deixei de procurar o amor, a Thiara apareceu. Não foi uma paixão fulminante, mas um amor que foi crescendo, que fomos construindo com o tempo. Namoramos por três anos, eu em Salvador e ela, em Brasília. Quando nos demos conta, estávamos casados.
- Você é ciumento?
- Não é porque casei que tenho de esconder minha mulher. Bonita como é, tem mais é que se mostrar. Tem de continuar sendo vaidosa. Gosto de vê-la produzida.
- E romântico?
- Mando flores. (risos)
- O que a paternidade acrescentou em sua vida?
- Maturidade, realização. Descobri que nossa verdadeira função é esta. Coisas materiais a gente conquista, mas a vida fica muito melhor com esse amor.
- Você tem muitas atividades, gosta de trabalhar?Durval - Sou compulsivo por trabalho. Durmo seis horas por dia. Quando não estou viajando, estou cuidando dos outros negócios. Seja desenvolvendo trabalhos na área de arquitetura, seja no meu site, Saidoforno. Gosto de trabalhar. Por isso montei minha estação de trabalho no meio da sala. Assim consigo trabalhar e, ao mesmo tempo, brincar com meus filhos.
- Os jovens adoram sua música. Como se dá tal afinidade?Durval - Acredito que seja a minha filosofia de vida. O artista precisa se renovar para não envelhecer, para renovar seu público. Procuro me reciclar para manter meu diálogo musical com eles.
- Como consegue administrar carreiras tão distintas?Durval - A música é boa porque você ganha antes de trabalhar. Já na arquitetura, o pagamento é feito de forma parcelada. É preciso saber equilibrar. Mas gosto das duas carreiras e dá tempo para tudo, é só saber se organizar.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de Privacidade