CARAS Digital Publicado em 10/10/2014, às 14h31 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Em bate-papo com a revista The Talks, o ator Denzel Washington, que está em cartaz nos cinemas com o filme O Protetor, fala sobre religião e os vilões de sua carreira.
Alguma vez você foi afetado pessoalmente quando vivia algum personagem sombrio, um vilão?
Não, para mim é tudo uma jornada espiritual. Eu acredito em Deus. Eu não temo o homem, eu temo Deus.
Você é uma pessoa religiosa?
Não falo de religião. Estou falando de espiritualidade.
Qual é a diferença?
Religião pra mim é quando o homem começa a se apoderar da espiritualidade: "o meu Deus está correto e o seu está errado". Religião para mim é a condição humana. "Se você é muçulmano, você não pode ser cristão".
Por que você é tão sério? Não costuma fazer muitas comédias...
É só a natureza desse negócio. Primeiro eu era um homem biográfico (risos). "Steve Biko? Arranje o homem biográfico! Malcolm X? Homem biográfico! Duelo de Titãs? Homem biográfico! Furacão? Pegue o homem biográfico!" Então, de repente, alguém escorregou e mandou - Dia de Treinamento. Aí virei o bad guy. É a natureza da indústria do cinema.
Você começou no teatro antes de ser uma grande estrela de Hollywood, certo?
Bem, não sou uma grande estrela de Hollywood. Sou um ator. Sou chamado de estrela. As pessoas dão títulos. Dizem que você é uma estrela ascendente. De repente, você é uma estrela cadente. (Risos). Então, não gosto de ficar preso a estes rótulos. Meu trabalho, minha profissão, é atuar.
Leia a entrevista na íntegra, aqui.
