As conquistas de Emerson Fittipaldi e Rossana

O ano de 1970 ficará para sempre na memória de Emerson Fittipaldi (63), afinal, foi quando o bicampeão de Fórmula 1 venceu, pela primeira vez, um GP da categoria, nos EUA, e se consagrou como o único brasileiro, até então, a subir no lugar mais alto do pódio. Hoje, 40 anos após o feito, Emerson continua tendo motivos de sobra para festejar. Casado com Rossana Fanucchi (32), ele e a amada aguardam ansiosos a chegada da primeira filha do casal. "Cada filho que nasce traz uma emoção diferente. Agora, com a maturidade, curto ainda mais a paternidade", fala ele, que já é pai de Emerson (3), da atual união, e de outros cinco filhos, de relações anteriores. "Não definimos o nome, mas estamos entre Gabriela, Vitória e Antonella", diz Rossana, grávida de oito meses. Enquanto a herdeira não chega, eles aproveitam para conhecer Cartagena, na Colômbia, onde participaram do 15o Meeting Internacional, organizado pelo Lide, Grupo de Líderes Empresariais. "Já tinha recebido convites para vir para a Colômbia, mas nunca consegui. Ainda bem que agora pude conhecer este lugar, que é encantador", ressalta Emerson, que será homenageado no GP do Brasil, neste fim de semana. Ícone das pistas, ele segue ligado ao mundo da velocidade e, neste ano, foi comissário em dois GPs da F-1, a convite da Federação Internacional de Automobilismo, a Fia. - Como encararam a gravidez?Emerson - Hoje tenho mais tempo, o que me permite ser mais participativo, coruja e babão. Rossana - Foi tudo planejado e a previsão é que ela chegue no dia 18 de dezembro; será um verdadeiro presente de Natal. Nosso filho, Emerson, pergunta todos os dias se ela já nasceu e diz que vai ajudar a trocar fraldas e brincar com ela. - O que o preocupa em relação à educação dos filhos?Emerson - Hoje, as crianças têm muitas informações, boas e ruins. Acho perigoso, me preocupo em como vou convencer meu filho a ser honesto em um mundo com tantos maus exemplos. A base da educação é a família. - Pensa em aposentadoria?Emerson - Aposentadoria, eu? Tenho uma amiga que diz que o homem é igual a bicicleta: se parar, cai. Comecei a trabalhar aos 12 anos. Hoje, desacelerei, mas parar, nunca. Trabalho por prazer, não obrigação. O corpo e a cabeça precisam estar em movimento. - Como mantém o pique?Emerson - Aderi à dieta macrobiótica, que me ajuda a ter uma vida saudável e agradável. Para termos a máxima performance, temos de estar com corpo, mente e espírito em equilíbrio. - Como define sua atual fase?Emerson - Um momento muito especial, em que celebro as conquistas da carreira e a expectativa da chegada do meu sétimo filho. Estou realizado.