'Cibele estava fragilizada, mas feliz'

A frase "Cibele estava fragilizada, mas feliz" é do produtor teatral Tchesco, que acompanhou o velório da atriz e escritora Cibele Dorsa durante a noite deste sábado, dia 26, no Cemitério do Araçá, na zona oeste de São Paulo. Cibele morreu na madrugada após cair do apartamento onde morava, no sétimo andar, assim como seu noivo, Gilberto Scarpa, que morreu nas mesmas circunstâncias em 30 de janeiro. Tchesco também produziu a peça em que Cibele atuava no momento, As Princesas do Castelo Encantado, em cartaz no Teatro Bibi Ferreira, na capital paulista. "Ela estava bem fragilizada, mas feliz, e tinha planos de fazer outra peça, queria fazer uma da Barbie. Ninguém imaginava que isso poderia acontecer. Estamos todos chocados porque fomos pegos de surpresa", declarou, com tristeza pela morte da amiga. Ao velório, que começou no início da noite, compareceram apenas familiares. A mãe de Cibele, Suad Elizabeth, chorava e estava aparentemente muito abalada. Ela não quis falar com a imprensa. Seu tio José Calixto Maria Gaido, que a acompanhou desde que o noivo morreu, disse que se aproximou muito da atriz nos últimos tempos e que ela já havia falado sobre a vontade de morrer. Ele contou também que Cibele sentia muita falta dos filhos, Viviane, 8 anos, e Fernando, 12, fruto da união com o empresário Fernando Oliva. Segundo Gaido, o sonho do garoto era jogar futebol. O velório se estende pela noite e, por volta das 11h do domingo, dia 27, o corpo da atriz e escritora será enterrado no mesmo cemitério.