Guillaume, herdeiro do trono, sobe ao altar com a condessa belga Stéphanie de Lannoy
Ainda há esperança para as mulheres que sonham tornar-se princesas por meio do matrimónio — Harry (28), da Inglaterra, por exemplo, segue solteiríssimo —, mas o último príncipe herdeiro das casas reais, aquele que é o primeiro na linha de sucessão, casou-se no fim de semana. Primogênito do grão-duque Henri (57) e da grã-duquesa Maria Teresa (56), de Luxemburgo, o príncipe Guillaume (30) uniu-se à condessa belga Stéphanie de Lannoy (28) em cerimônia repleta de pompa e emoção, prestigiada por extensa lista de convidados nobres. Por dois dias, a sempre tranquila capital do grão-ducado encravado entre França, Bélgica e Alemanha atraiu milhares de pessoas às ruas e foi o centro das atenções da mídia especializada, mais de 120 equipes jornalísticas trabalharam na cobertura do evento.
Guillaume e Stéphanie começaram a namorar em 2009 e ficaram noivos em abril deste ano. A noiva afirmou recentemente que “estava se casando com o próprio príncipe encantado”, mas em tempos em que polêmicas assombram muitas famílias reais, quem parece ter tirado a sorte grande foi o noivo. Caçula dos oito filhos do conde Philippe de Lannoy (90) e da saudosa condessa Alix Della Faille de Leverghem (1941-2012), Stéphanie foi criada no Castelo de Anvaing, na Bélgica, estudou línguas e literatura em respeitadas instituições de Paris, Bruxelas, Moscou e Berlim e, antes mesmo da união, já era muito querida pelos futuros sogros e também pelos súditos.
A cerimônia religiosa foi realizada na manhã do sábado, dia 20, na Catedral de Notre-Dame de Luxemburgo. Por volta das 10h, os primeiros convidados começaram a chegar ao local, dentre eles a princesa Caroline (55), de Mônaco, o casal de príncipes Felipe (44) e Letizia (40), da Espanha, e a rainha Silvia (68), da Suécia, acompanhada da primogênita, princesa Victoria (35), e do marido dela, príncipe Daniel (39). Enquanto as três princesas optaram por looks em cores neutras, a mulher do rei Carl XVI Gustaf (66) escolheu um vibrante tailleur fúcsia. Já no quesito chapéu, item praticamente obrigatório nas bodas reais, Letizia se destacou com modelo de abas largas.
Guillaume chegou à igreja com a mãe e, pouco depois, foi a vez da noiva arrebatar suspiros e aplausos da multidão que cercava o local. Stéphanie surgiu clássica com longo de renda e cristais, manga 3/4 e decote canoa assinado pelo designer libanês Elie Saab (48), queridinho de estrelas de Hollywood como Angelina Jolie (37) e Halle Berry (46). Foram necessárias 3200 horas para finalizar o vestido, que tinha ainda cauda e véu de cinco metros. A noiva usou as madeixas loiras presas em um coque baixo e seu principal adereço foi a delicada coroa de diamantes que pertence à própria família. Stéphanie atravessou a nave conduzida pelo irmão o conde Jehan de Lannoy. Ao chegar ao altar, os dois foram cumprimentar o pai, que está em uma cadeira de rodas devido à saúde debilitada. Sensibilizado, o patriarca se emocionou ao beijar sua menina. A princesa Alexandra (21), irmã do noivo, e Antonia Hamilton, sobrinha da noiva, foram as bridesmaids. A cerimônia foi realizada em inglês e francês pelo arcebispo Jean- Claude Hollerich e contou com um minuto de silêncio em respeito à morte da mãe da noiva, em agosto. Guillaume e Stéphanie proclamaram seus votos no idioma local e assinaram a certidão de casamento ao som de O Messias, de Händel (1685-1759). “Me considero uma pessoa de muita sorte. Desde que a minha mãe morreu, a grã-duquesa se fez ainda mais presente na minha vida, ela é como uma segunda mãe”, disse a noiva, referindo-se à sogra.
Ao fim da cerimônia, o casal seguiu para o palácio em um carro decorado com o tradicional “recém-casados.” Antes da recepção para mais de 800 convidados, Guillaume e Stéphanie surgiram sorridentes no terraço da propriedade acompanhados dos pais, da irmã e dos irmãos dele, Felix (28), Louis (26) e Sébastien (20), para o tão esperado cumprimento. Sob aplausos, trocaram três beijos!