Baú Palace, da Goyard, feito de madeira e revestido com tecido e couro é o baú dos sonhos.
Redação Publicado em 17/06/2010, às 16h08 - Atualizado às 18h29
Exclusividade e personalização são vitais para o mercado de luxo. E foram fundamentais para fazer a fama da fabricante francesa de baús, malas e bolsas Goyard. Vendidas em pouquíssimas lojas no mundo, essas peças são bem difíceis de encontrar. Até mesmo o site da marca é discreto e, de certa forma, instigante, ao não mostrar nenhum produto. Assim, a grife enfatiza que suas criações dispensam apresentações. E são para poucos conhecedores. Bem poucos. O preço, alto, é claro, paga know-how, beleza e raridade. E os valores variam conforme o pedido do cliente.
A história da marca começou em 1845, quando a família do jovem artesão François Goyard saiu da Borgonha e se mudou para Paris em busca de uma vida melhor. Aos 17 anos, ele se tornou aprendiz na Maison Morel, o maior e mais renomado ateliê de baús de viagem, caixas, cofres e embalagens da época. Aos poucos, ganhou a confiança do mestre e tornouse o herdeiro natural do negócio. Quase três décadas depois, o filho mais velho de François, Edmond Goyard, assumiu a empresa do pai e decidiu levar a marca para participar de diversas exposições e feiras ao redor do mundo.
Os prêmios e medalhas que resultaram daí transformaram a Maison Goyard no fabricante de malas favorito da elite internacional. O prestígio era tanto que famílias aristocratas pediam que suas bagagens fossem marcadas com os seus brasões. Ainda hoje, baús e malas podem ser feitos completamente sob
encomenda ou ter apenas iniciais e faixas pintadas.
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