Musical inédito New York, New York, com Alessandra Maestrini, Juan Alba, Simone Gutierrez e Julianne Daud, estreia em São Paulo dia 14 de abril
Os atores
Alessandra Maestrini,
Juan Alba,
Simone Gutierrez e
Julianne Daud apresentaram na manhã desta terça-feira, 5, os detalhes da primeira versão teatral no mundo para o musical
New York, New York, filme de sucesso nos anos 70. Alessandra e Juan formam o casal protagonista da história, que foi vivida no cinema, respectivamente, por
Liza Minnelli e
Robert De Niro.
"É a primeira vez no mundo que este espetáculo está sendo montado para teatro e foi baseado no mesmo livro que o filme de 1977, em que a Liza Minnelli fez a mesma personagem que estou fazendo agora, a Francine. Como a personagem veio direto de um roteiro adaptado para nós pelo autor original (Earl Mac Rauch), houve uma outra construção de personagem e foi curioso", disse a atriz a
CARAS Online.
Juan Alba, que interpreta o saxofonista Johnny Boyle, revelou que encarou como um desafio fazer o papel que foi do consagrado ator Robert De Niro.
"Interpretar um papel que foi do Robert De Niro no cinema é uma responsabilidade muito grande. Pra mim, é uma honra fazer um personagem que ele fez no passado", afirmou o ator, que teve de sair antes de a coletiva de imprensa terminar para seguir direto para o aeroporto.
"Desculpem-me, mas eu preciso correr para o Rio de Janeiro para gravar", explicou-se Juan, que está no elenco da novela
Rebelde, da Rede Record.
Antes de falar com a imprensa, Alessandra e Juan interpretaram um número da peça, que foi dirigida pelo premiado diretor
José Possi Neto, ao som de 25 músicos que formarão uma big band típica dos anos 40 sobre o palco para acompanhar as canções do espetáculo.
"Sempre me inspiro no elenco que tenho em mãos e, agora, não foi diferente. E o espetáculo dá aos atores a liberdade de improviso que o jazz permite", disse o diretor, acrescentando que cada personagem foi desenhado para cada ator.
Foi exatamente o que aconteceu com a atriz Simone Gutierrez, estrela do musical
Hairspray. Em
New York, New York, ela teve uma personagem criada especialmente para ela.
"A Senhorita Perkins não existe na versão original, mas ela foi criada para a versão teatral para costurar melhor a história. Ela é uma personagem engraçada, que fica correndo atrás do protagonista (Juan Alba) e o convite para esse papel não poderia ter sido melhor", contou a atriz.
Julianne Daud que, além de atuar e cantar no musical, também é idealizadora do projeto, está se sentindo honrada em interpretar
Carmen Miranda no teatro.
"Essa personagem também não existe no roteiro original para o cinema, mas o autor quis inserir um elemento latino ao musical. Na época em que a história se passa, Carmen Miranda estava se apresentando no Copacabana Club, e eu faço um número cantando Let's do the Copacabana", disse.
Um diferencial deste musical, que estreia dia 14 de abril, no Teatro Bradesco, em São Paulo, é que as músicas não foram traduzidas para o português e as legendas serão projetadas.
"As músicas não foram traduzidas porque os diálogos que antecedem e finalizam cada número deixam claros os sentidos das canções. As músicas são clássicos internacionais, não tem razão para traduzi-las", explicou o diretor.
O musical, que ficará em cartaz até julho, conta a história de amor entre a cantora Francine e o músico Johnny e tem como pano de fundo a América pós-Segunda Guerra e os dias de glória da era das big bands.