Ator festeja 25 anos de atividades circenses ao lado dos príncipes Albert II e Stéphanie
Redação Publicado em 26/01/2010, às 18h07 - Atualizado às 18h40
Para Marcos Frota (54), a celebração dos 25 anos de seu envolvimento com o mundo circense começou de forma especial. No 34o Festival Internacional de Circo de Monte Carlo, ele testemunhou um momento importante para os artistas do país quando o grupo de trapezistas Flying Michaels, integrado por brasileiros, foi premiado com o troféu Clown de Prata. "É uma honra ter sido convidado como observador, representando o Brasil, no evento mais importante dessa área, no qual pessoas de várias partes do mundo vão conhecer novas tecnologias e assistir ao que se faz de melhor atualmente. E foi ainda mais lindo ver a consagração dessa trupe formada pelos irmãos Marcelo, Marlon e Alex. Os pais deles trabalharam comigo quando interpretei um trapezista na novela Cambalacho, o que me inspirou a atuar em circo na mesma atividade", contou. "Os garotos tinham 4 ou 5 anos na época e se espelharam em mim quando foram para o trapézio. É bacana 25 anos depois vê-los consagrados na Europa. Não teve como não me emocionar ao assistir pela primeira vez ao reconhecimento internacional de nossos artistas circenses", acrescentou o ator.
O prêmio do Flying Michaels foi entregue pela princesa Stéphanie (45), presidente do festival criado em 1974 por seu pai, o príncipe Rainier III (1923-2005). Além do irmão, o príncipe Albert II (52), com a namorada, a ex-nadadora olímpica sul-africana Charlene Wittstock (32), a princesa de Mônaco estava acompanhada de Pauline (15), filha da relação com seu ex-guarda-costas Daniel Ducruet (45). A jovem herdeira real chegou a integrar um show circense quando a mãe esteve envolvida com Franco Knie (54), que faz parte da sexta geração de uma conhecida família circense da Europa. "Turistas de toda a Europa vêm a esse festival para poder ver a realeza monegasca.Existe um carisma e um glamour que cercam a família. Stéphanie tem história forte com o circo, faz tudo com amor e foi muito simpática. Aproveitei para convidá-la para participar, em abril, das comemorações dos 50 anos de Brasília, quando haverá uma apresentação do meu circo. Ela considerou a possibilidade. E depois ofereci para conhecer a Ilha de CARAS", contou Marcos, acompanhado do seu filho, o cantor e compositor Apoena (27), do sobrinho, o modelo Rodrigo Frota (23), e de Franz Czeisler Tihany (92), dono do Circo Tihany.
Marcos, que festeja ainda 30 anos de carreira como ator, e três décadas trabalhando na Globo, volta às novelas agora em 2010 e vive fase serena no campo pessoal ao lado da administradora de empresas Luciana Reis (33). "Este namoro é uma forma linda de amizade e companheirismo", filosofou. Mas lembra que a dedicação ao circo afetou muito sua vida pessoal." Não podia desistir da meta de aproveitar o que a TV me proporcionou para o resgate da dignidade da atividade circense, revelando talentos e ajudando a dar ao circo essa face moderna que tem hoje. Mas, para isso, rodei 25 anos o Brasil, com sacrifício familiar e da minha carreira de ator. Vivi sérios conflitos, momentos tristes quando fiquei viúvo com três filhos pequenos. Perdi festas deles no colégio, as crianças me cobravam. Depois passei por uma separação. A própria Carolina (Dieckmann) questionava as minhas ausências. Davi, meu caçula, até hoje reclama que me afasto. Ainda bem que tenho a ex-mulher que todo homem gostaria e não existe um arranhão na educação do nosso filho. Nada foi em vão, pois graças a essa atuação profissional vitoriosa estou aqui em Monte Carlo falando com a princesa", frisou Marcos, referindo-se à Universidade Livre do Circo - UNICIRCO Marcos Frota. "É um projeto de revelação de novos talentos, difusão da arte circense, inclusão de pessoas deficientes, quer dizer, é um programa com atitude social difundindo arte, cultura e cidadania", lembrou o ator. Em 4 de fevereiro, ele inicia os festejos de suas bodas de prata circenses apresentando o espetáculo da UNICIRCO - Petrobras Um Novo Olhar Para o Circo, no Sesc Noites Cariocas, no Píer Mauá, Rio, com artistas formados por sua universidade. Emocionado, ele fez um balanço do trabalho nos picadeiros e como ator, em que destaca os personagens Tonho da Lua, de Mulheres de Areia, e Jatobá, de América, as novelas de Silvio de Abreu (67), como Cambalacho, Sassaricando e A Próxima Vítima, e as peças Feliz Ano Velho e Cerimônia do Adeus. "O que mais marca o meu trabalho é a perseverança. Sou o único ator que recebeu os mais importantes prêmios, como o Molière, o Mambembe e o APCA, e depois mergulhou no universo circense, desdobrando para a função social. Não falo com vaidade, mas sim com uma ponta de orgulho. São lembranças maravilhosas", assegurou.
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