Herdeiro direto do trono do Japão, o príncipe Naruhito (48) desembarcou no país na semana passada para participar das comemorações dos 100 Anos da Imigração Japonesa no Brasil. Para garantir o bem-estar do nobre e da comitiva de 50 pessoas, um esquema de segurança envolveu carros, motos, helicópteros e lanchas; e jornalistas e fotógrafos foram instruídos sobre as tradições orientais. Para surpresa geral, porém, o príncipe parecia mais preocupado em retribuir as provas de carinho do que seguir o protocolo.
No jantar oferecido pelo Governo de São Paulo no Palácio dos Bandeirantes, sábado, 21, por exemplo, Naruhito encantou 300 vips ao tocar viola, interpretando Serenata Noturna, de Mozart (1756-1791), com o quarteto Camargo Guarnieri. "Quero demonstrar a minha gratidão pelos paulistas, que acolheram calorosamente os imigrantes japoneses; desejo sinceramente que as relações entre Japão e Brasil se ampliem cada vez mais no futuro. E que minha vinda sirva para a expansão do relacionamento que já deu o primeiro passo para o próximo centenário", discursou Naruhito.
Ciceroneado pela chefe do cerimonial, Cláudia Matarazzo (48), o primogênito do imperador Akihito (74) ouvia atentamente sobre afinidades entre os dois povos. Diante do governador paulista, José Serra (66), o príncipe voltou a contrariar a tradição, cumprimentando sua mulher, Mônica Serra (63), com caloroso aperto de mão e largo sorriso - mesma forma como se apresentou à primeira- dama do país, Marisa Letícia (58). "O trabalho, a inteligência e a persistência dos japoneses acrescentaram à sociedade brasileira inestimável patrimônio artístico, científico, econômico e esportivo", salientou Serra. Naruhito agradeceu com simpático "muito obrigado" quase sem sotaque.
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