A leveza de alma de Mila Moreira em visita a Portugal

Portugal tem lugar cativo no coração de Mila Moreira (68). Filha de pai português, a atriz fez um mergulho em suas origens durante tour por terras lusitanas. “Amo este país! As pessoas são amáveis, cordiais e nos recebem de uma maneira tão carinhosa que é impossível não se sentir bem”, diz. Apesar de já ter explorado o destino em outras oportunidades, desta vez, a viagem teve um colorido a mais. “Eu acabei de conseguir a minha cidadania portuguesa. Dois dias depois de pegar o passaporte, embarquei para cá. Já usei de imediato”, diverte- se. Sua única “queixa” é para a gastronomia. “A culinária portuguesa tem um defeito, principalmente o bacalhau e os pasteizinhos de Belém! É tão gostosa que a gente não consegue parar de comer”, brinca ela, que fez paradas em Aveiro, Coimbra e Porto, além da capital, Lisboa.

De férias das telinhas desde o fim da global das 9 A Lei do Amor, Mila impressiona pelo bom humor e jovialidade. “Quando a gente procura viver alegre e feliz, a vida fica mais fácil. Lógico que, como boa taurina, quando estou brava é melhor sair de perto, mas logo volto ao normal!”, explica ela, sem crises de idade. “Eu não sinto o passar do tempo. Como não tive filhos, é difícil perceber isso. Meus amigos foram pais, hoje são avôs, e eu não passei por essas fases. Claro que muitas coisas mudam, como as nossas preferências. Se antes eu gostava de sair à noite, hoje gosto de ficar em casa, viajar... É um processo natural, temos que tirar sarro de tudo isso”, pondera a atriz, que ainda desmistifica a questão da experiência. “O bom mesmo seria se tivesse essa tal experiência na época que era jovem e tinha meus 20 e poucos anos. Aí ninguém iria me segurar!”, dispara.

Das lições que aprendeu com a maturidade, Mila destaca a liberdade. “Não ligo para o julgamento dos outros e não acho que tenha idade certa para fazer as coisas, o importante é ser livre”, frisa ela, que segue à risca sua filosofia de independência e tem na ponta da língua a resposta para seu estado civil. “Estou bem, feliz e resolvida.”

A leveza com que conduz a vida se repete na profissão. Com quase 40 anos de carreira, parte deles atuando como modelo, ela procura seguir ritmo próprio. “Não fico preocupada quando virá o próximo trabalho, pois também preciso aproveitar a vida. Eu mereço”, diz.