Tímido, Chay Suede foi forçado pelo pai a se inscrever no Ídolos: "Jamais achei que fosse capaz"

Chay Suede conta que não confiava em seu potencial para atuar e que só entrou no Ídolos por causa de seu pai: "Forçado, me inscrevi. Fui passando e acabei ficando em quarto. Nem imaginava", disse

CARAS Digital Publicado em 25/07/2014, às 10h51 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Chay Suede - Thyago Andrade e Graça Paes / Photo Rio News

Por pouco o talento de Chay Suede, o Zé Alfredo na primeira fase de Império, não ficou bem longe das telinhas.

Em entrevista ao site oficial do autor da trama, Aguinaldo Silva, o ator e cantor, revelado no reality show Ídolos, da Record, contou que foi forçado pelo pai a se inscrever, tamanha sua timidez.

"Eu era muito tímido, e meu pai praticamente me forçou a participar do Ídolos, em 2010. Ele achava que eu tinha potencial artístico mesmo sem saber, e investia sua vibração positiva, me impulsionava. Nós estávamos no Rio (eles moravam em Vitória) e era o último dia da inscrição para o programa. Forçado, me inscrevi. Fui passando por todas as fases, e acabei ficando em quarto lugar. Nem imaginava…", afirmou.

Chay contou ainda que não confiava no seu potencial para atuar. "Como lhe falei, eu era muito tímido, jamais achei que fosse capaz disso. Eu tinha passado para a faculdade de cinema, no Espírito Santo, queria fazer roteiros, trabalhar atrás das câmeras. E a Record me convidou pra fazer Rebelde (2011), mas rejeitei a proposta. Eles insistiram, e eu sempre rejeitava. Aí, conversaram com a minha família. Quando dei por conta já estava na novela. Completamente cru, no meu canto, quietinho. Até que fui me soltando, tomando gosto por atuar,  passei a querer fazer as cenas cada vez melhor. Agora sou sem-vergonha, quer dizer, perdi a vergonha de me apresentar em público, cantar, essas coisas…", explicou.

O ator, que está solteiro, afirmou também que vê com reservas os valores de sua geração. "Os valores estão invertidos. As coisas são descartáveis ou fora da ordem. Ter um corpo sarado é muito mais importante do que qualquer coisa. E quando isso se torna prioridade, vemos que há algo de errado", afirmou.

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