Ator e modelo, Ronny já fez quatro novelas onde viveu personagens mais rebeldes do que o flautista Leto de Em Família
Com um jeito tímido e um sorriso cativante, o ator e modelo paulista Ronny Kriwat (26) tem conquistado uma legião de fãs. Em seu currículo, ele acumula quatro novelas. Diferente de seus personagens do início da carreira como o Pedro, de Cama de Gato, o Theo, de Malhação, ou o Tomáz, de Avenida Brasil, onde ele viveu personagens mais rebeldes, neste ano ele aparece, pela segunda vez no horário nobre da Globo, como um bom moço, interpretando o flautista Leto de Em Família, filho do personagem de Gabriel Braga Nunes (42). “Nas últimas três novelas, eu fazia um cara rebelde, com problemas, e é a primeira vez que faço um mocinho. Está sendo um grande desafio viver um personagem fofinho, mas estou adorando a experiência de interpretar um cara bom, o que se aproxima mais da minha maneira de ser”, conta o ator, que desfrutou do conforto da Casa de CARAS em Itapema, no litoral norte de Santa Catarina.
– Foi difícil aprender a tocar?
– Muito! Adoro ouvir música, mas a parte técnica não é comigo. Fiz algumas aulas até sair um som, mas demorou. Foi mais para ter noção de postura, posicionamento da boca e das mãos, para não parecer muito falso.
– É sua primeira novela do Manoel Carlos. Como está sendo esta experiência?
– Cresci vendo as novelas dele, quando nem sonhava em ser ator. Gosto do cotidiano que ele apresenta, onde não existe mocinho e vilão e todo mundo acerta e erra.
– Como se relaciona com os atores do seu núcleo?
– No começo, fiquei um pouco apreensivo. O Gabriel é muito generoso e compreensivo, me sinto à vontade para perguntar a ele o que achou das nossas cenas. A Vivianne Pasmanter é a mesma coisa, passa o texto comigo, me chama de meu filho. Com a Helena Ranaldi, eu já tinha trabalhado em Malhação, ela sempre me dá uns toques, elogia se a cena foi bacana, mas também me aconselha se não ficou boa. Está sendo fantástico trabalhar com eles.
– Avenida Brasil é um sucesso na Argentina, você soube?
– Fiquei sabendo que a novela está arrebentando lá, muitos telespectadores argentinos tem mandado mensagens pelas redes sociais. Mais de 125 países compraram os direitos da novela. Foi maravilhoso participar deste projeto.
– Como é a sua relação com gastronomia?
Antes de atuar, eu comecei a fazer faculdade de Administração e, nos finais de semana, trabalhava na praia, em Maresias, no restaurante dos meus primos. Gosto muito desta área de restaurante, não sei cozinhar, mas na administração me viro bem. Estou guardando dinheiro e já tenho sócio.
– Já conhecia Itapema? O que achou da Casa de CARAS?
– Adorei, ainda mais por ser de frente para o mar, que eu curto muito. Não conhecia muito a região, quero voltar com mais tempo. Santa Catarina é uma terra de gente muito bonita.
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