Com eleito, o ator Fábio Rhoden, ela festeja mudança de emissora
Com passos calmos e música ambiente, Lidi Lisboa (30) caminha pela casa, no arborizado bairro de Perdizes, em SP, e é seguida por suas “sombras”, os pugs Joaquim e Coco. Muito apegados à dona, os cães são a companhia constante dela e do “padrasto”, o ator gaúcho Fábio Rhoden (27), com quem a atriz namora há dois anos. “Tenho xodó pela cidade, pois morei aqui alguns anos atrás. Estamos neste apartamento há quase um mês e gostamos muito de ficar em casa, jogar cartas, assistir a um filme, cozinhar juntos e brincar com os ‘meninos’”, diz a paranaense, que deixou o Rio após as gravações da novela Império, na Globo, na qual interpretou Kelly, para dedicar-se à vilã Esméria, de Escrava Mãe, nova trama da Record, que deve estrear em outubro.
Segundo Lidi, o que mais a atrai no folhetim, que contará a saga da mãe de Isaura — personagem do clássico do mineiro Bernardo Guimarães (1825–1884), que deu origem à novela de sucesso da Globo, em 1976, estrelada por Lucélia Santos (58), e ao remake, em 2004, na Record, com Bianca Rinaldi (40) —, foi não apenas a intensidade da história de Gustavo Reiz (33) mas também a maturidade como atriz. “Minha primeira novela foi A Padroeira, em 2001, e foi muito pesado falar de escravidão. Esméria será castigada, humilhada, vai para o tronco. Empresto energia para os personagens, o que é desgastante. Naquela época, eu só tinha 15 anos. Hoje, aos 30, sei que vou sofrer, mas tenho outra cabeça”, afirma ela, que colocou megahair para a personagem e viu documentários sobre o período.
Lidi não abre mão dos momentos de lazer com o amado. Em sintonia, eles ressaltam que sinceridade e cumplicidade são a chave da união. “O que mais me encanta na Lidi é o caráter, a transparência. Ela é muito autêntica”, destaca Fábio, que atuou na global Alto Astral e nas tramas do SBT Uma Rosa com Amor, de 2010, e Amor e Revolução, de 2011. “Fábio é muito parceiro e companheiro. Me chama de Morena, é carinhoso e adora fazer comidinha para mim”, revela Lidi, que pretende, assim que as gravações da novela terminarem, encenar com ele Amsterdã Blues, de João Fabio Cabral (41). “A peça vai tocar em temas tabu para a sociedade, como o preconceito”, diz Fábio, animado.
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