Em entrevista exclusiva para a CARAS Digital, Dalton Vigh comenta sobre seus projetos mais recentes, além da experiência de rever antigos personagens
Ao longo de toda sua trajetória artística, Dalton Vigh conquistou um lugar especial no coração do público ao interpretar personagens que integraram o enredo de obras marcantes.
O ano de 2020 trouxe para seus fãs a oportunidade de reviver muitas dessas histórias por meio das reprises transmitidas nas grandes emissoras brasileiras.
Em entrevista exclusiva para a CARAS Digital, o ator refletiu sobre a experiência de rever seus antigos trabalhos, abordando também seus projetos mais recentes e as adaptações geradas em sua carreira por conta do período da pandemia.
''É sempre importante ver os trabalhos para ativar o senso crítico. Mas como se tratavam de trabalhos tão antigos, de 10 e 20 anos atrás, eu pude rever mais com olhar de nostalgia, rever bons momentos, pessoas queridas e lembrar de momentos inesquecíveis tanto em cena quanto nos bastidores'', revelou o artista, que no último ano esteve no ar, simultaneamente, com as reprises de Fina Estampa e O Clone, além da novela As Aventuras de Poliana.
Ao falar sobre os personagens que acabaram deixando uma marca especial em sua carreira, Dalton destacou o papel de Said: '' O Said, de “O Clone”, é um personagem que ficou bastante na cabeça do público. Não só pelo sucesso da novela, mas porque já foi reprisada algumas vezes. Essa última reprise no Viva, acho que foi a segunda ou terceira reprise. As pessoas ainda se lembram muito do Said'', afirmou.
Além de atuações passadas, o artista também pôde ser visto em produções mais recentes, como na série, A Divisão, disponível no Globoplay, na qual interpreta Venâncio Couto, um deputado estadual que durante a trama tem sua filha sequestrada: ''É um personagem denso, que está passando por um momento difícil. Uma das coisas que me levou a querer fazer foi o roteiro, que foi um dos melhores que já li. Ao ler o roteiro fui embarcando na história e me fez ter muita vontade de participar'', contou ele.
O enredo da série, que aborda justamente a criação da Divisão Antissequestros do Rio de Janeiro, foi o ponto principal para a construção de seu personagem: ''Foi o próprio sequestro da filha. Como trabalhar esse sentimento dentro desse personagem. Esse que foi o grande X da questão para fazer o personagem'', disse. ''Vivenciar uma situação desesperadora, limitadora, uma das piores sensações é a sensação de impotência, de não poder fazer nada para ajudar sua própria filha. Talvez tenha sido o maior desafio passar por esse calvário''.
Por fim, Dalton falou também sobre os desafios impostos pela pandemia, que acabaram influenciando no andamento de seus novos projetos. ''Eu ia estrear como produtor em 2020 mas estamos com o projeto suspenso por tempo indeterminado. O maior desafio na pandemia foi o processo todo em si. Passar por isso e tentar manter a cabeça no lugar no momento difícil que estamos vivendo'', revelou.
''Fiz um espetáculo agora no início do ano (exibido por streaming) com o grupo TAPA e existe a possibilidade de fazermos outros, mas não é algo ainda definido, até por conta da piora da pandemia. Continuo também escrevendo alguns projetos, mas sem nenhuma pressa até porque está tudo com a tecla pause, como se dizia na minha época'', pontuou.
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