Em seu recanto, Márcio comemora sucesso na carreira e relembra sua trajetória profissional
O sótão da casa, batizado por Márcio Kieling (39) como o “recanto do guerreiro”, é restrito aos amigos. Lá, eles jogam videogame, futebol de botão e o papo é para macho. “Aqui, mulher não entra”, brinca. Mas, nos últimos meses, o espaço ficou mais tranquilo, sem grandes badalações, para o ator se inspirar. Ao lado dos cães, Johnny, Mary Jane e Pietra, ele escreveu a primeira peça, Até Que a Internet nos Separe, em turnê pelo Brasil. “Na crise, se cria”, afirma o gaúcho, também ator e produtor do espetáculo. Em março, ele se divide entre os palcos e as gravações da série Chuteira Preta, com previsão de estreia no segundo semestre no canal a cabo Prime Box Brasil. Seu último trabalho na TV foi a novela Pega Pega, exibida até janeiro desse ano.
Com os cabelos grisalhos e mais centrado, Márcio constata que a maturidade de fato chegou. E junto vieram o desejo de buscar projetos mais desafiadores e a vontade de construir a sua família. “Não dá para ter a síndrome do Peter Pan. Ficar eternamente adolescente, criança. A gente tem de saber aproveitar bem o tempo e aceitá-lo”, avalia o ator, que reatou com Jacqueline Fernandez (35) após um ano separados. “A maioria dos meus sonhos já realizei. Coisas materiais já tenho. Agora, queria comprar as coisas para o meu filho. Uma hora o pai Márcio vai rolar. Enquanto isso, vou sendo ‘dindo’ dos filhos dos amigos. É impressionante como as crianças gostam de mim. Elas ficam me olhando... Devo ter uma aura boa. Quando for mais velho, posso ter um programa infantil ”, empolga-se Márcio, que faz questão de estar sempre cercado pela família. No dia em que recebeu CARAS, seu pai, Leo (67), que mora no Sul do País, o visitava. “Esta mos sempre juntos. Falamos muito de futebol. Ele é apaixonado pelo esporte, queria que eu fosse jogador”, confidencia. O ator chegou a jogar nas categorias de base do Internacional e do Grêmio e quase se profissionalizou. Mas, por incentivo de sua irmã, Christiane (42), fez um teste para modelo e deu tão certo que largou as chuteiras aos 18 anos. “Foi quando apareceu a oportunidade da novela Malhação. Já vim para o Rio de Janeiro contratado pela Globo”, lembra.
O sucesso nas telinhas logo veio com o personagem Perereca, da novela teen. E, aos poucos, Márcio conquistou a independência financeira, mantendo sempre os pés no chão, como gosta de frisar. “Acho que administrei bem a carreira. Óbvio que algumas escolhas que fiz voltaria atrás. Ao mesmo tempo, é no arrependimento que a gente cresce”, pondera. Apesar de ter contrariado o pai na escolha profissional, ele se sente realizado. “Fui contra o caminho que ele pensou para mim, mas mostrando que a minha escolha não foi ruim.”
Por ironia do destino, a carreira de ator acabou abrindo portas para participar da Seleção Brasileira de Artistas, que o levou a títulos importantes, como Campeão Mundial na Rússia, em 2007 e 2013. “Joguei junto com o meu pai e o Zico, olha que privilégio. Quando isso aconteceria em outra carreira?”, destaca Márcio, exibindo com orgulho as camisas do time com as suas iniciais, todas elas expostas no seu sótão. “Está dando certo. Não tenho do que reclamar. Depois que comecei a fazer propaganda, meus colegas de colégio falavam que iam me ver na Globo. E não é que estavam certos? Estou vencendo. É uma carreira que não é fácil. Também tem de dar sorte na vida e não ser só competente. Posso afirmar que tenho muita sorte.”
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