Par narra amor na Ilha de CARAS
Da ficção para a vida real. Assim se resume a história de amor de Rayssa Bratillieri (22) e André Luiz Frambach (22). Juntos há um ano, eles se conheceram durante as gravações da global Malhação: Vidas Brasileiras, na qual formavam um par romântico. No início, era só uma amizade. “Nos dávamos muito bem, isso transparecia até na tela e permanecemos amigos durante quase todo o período da novela. Nos últimos três meses, começamos a nos relacionar, mas não queríamos assumir nada publicamente, porque não sabíamos o que seria”, contou a atriz, durante sua passagem com o eleito pela Ilha de CARAS, em Ihabela, no litoral de São Paulo. “As coisas precisavam acontecer naturalmente”, emendou a paranaense. Hoje, certo de seus sentimentos, o casal volta a levar sua sinergia para as telinhas dando vida a mais um par romântico, agora, na trama global das 6, Éramos Seis, onde interpretam Julinho e Soraia. “Para nós, ajuda! Estamos juntos grande parte do tempo – coisa que adoramos –, além de nos apoiarmos no trabalho. O nosso estilo de atuação é muito diferente e isso acrescenta, pois cada um observa e aprende com o outro”, explicou o ator, que fez sua estreia na TV ainda na infância.
O frescor e a leveza da relação já conta com uma alta dose de maturidade. “Gosto de como ela é companheira. De como me ensina e me ajuda tanto pessoal quanto profissionalmente”, apontou André. “Ele me passa confiança e segurança e não faz jogo no nosso relacionamento”, completou a beldade, cheia de planos. “Queremos estar sempre trabalhando, mas começamos a pensar em fazer uma viagem para fora do Brasil quando a novela acabar. André nunca saiu do País e eu saí apenas uma vez”, adiantou.
– Vocês disseram que a relação nasceu naturalmente. Ainda assim, teve pedido de namoro?
Rayssa – André me pediu em namoro durante uma viagem para Bento Gonçalves, RS, para gravar as últimas cenas de Malhação. Ele é romântico... o pedido teve até direito a cartas e pétalas de rosas jogadas no chão.
– Quem é mais romântico e quem é mais ciumento?
Rayssa – Os dois são ciumentos, eu só demorei mais para assumir isso! Os dois são românticos também, mas André fala que ele é mais. Das pequenas, até as grandes coisas, tentamos nos agradar.
– Quais características mais admiram um no outro?
André – Gosto que, na maioria das vezes, ela é mais agitada que eu e sinto que a gente se completa. Ela é uma pessoa muito iluminada, que transborda luz e me deixa em paz. Rayssa também é uma pessoa que valoriza muito a família e isso, para mim, é essencial.
Rayssa – Gosto de sua gentileza e de como ele está sempre aberto para conversar. Ele gosta de plantas e me ajuda a regá-las de manhã. Também cozinha muitíssimo bem! Além disso, gosto dos olhos verdes e do beijo!
– E o que não gostam?
André – Rayssa tem TOC de arrumação. Tudo tem de estar sempre do jeito dela.
Rayssa – Não gosto quando ele deixa a tampa da privada levantada e quando deixa box aberto quando sai do banho.
– Sentem ciúmes das relações do outro em cena?
André – Nós ainda não sentimos, mas, provavelmente, um dia isso pode vir a acontecer, afinal, somos seres humanos. No entanto, nós temos consciência dos ócios da nossa profissão e do profissionalismo de cada um. Além da confiança e do respeito que a gente tem conquistado para, quem sabe um dia, esse sentimento chegar.
– Você começou a atuar muito cedo. Em algum momento teve dúvidas sobre esse caminho?
André – Muitas! É uma profissão, de certa forma, ingrata. Uma hora, você recebe muitas oportunidades, na outra, fica sem receber nada. São mais ‘nãos’ do que ‘sims’. Nunca pensei em abandonar a arte, apenas tentei criar meios próprios para ela acontecer. Por exemplo, eu já pensei em fazer Administração para abrir uma produtora com minha irmã, a Camille Frambach. Hoje em dia, mesmo não tendo feito o curso, essa produtora está aberta e se chama ALMF.
– E você, Rayssa, como entrou nesse universo da atuação?
Rayssa – Eu faço teatro desde criança. Sempre participava de todas as atividades culturais do meu colégio ou fazia minhas próprias apresentações em casa. Com cerca de 15 anos, comecei a participar de um grupo que se apresentava em escolas municipais e asilos. Aos 17, decidi me mudar para o Rio para estudar interpretação e tentar a carreira artística. Comecei fazendo peças infantis, cursos para TV, cinema... após quatro anos morando por lá, fui convidada para fazer o teste em Malhação.
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