A atriz Renata Dominguez concretiza maternidade e se rende aos encantos da filha, Giulia: 'Esse amor visceral me dá força'
Há dois meses, a vida de Renata Dominguez (42) se transformou em uma verdadeira montanha-russa de emoções. E a responsável por tantas mudanças tem nome: a pequena Giulia (2 meses), primeira herdeira da atriz com o RP Leandro Gléria (34). “Tem sido uma mistura de exaustão com curiosidade, amor e encantamento. Costumo comentar com o Le que a maternidade é um turbilhão de emoções que acontece dentro da gente, potencializado pela bagunça hormonal que a gestação causa”, diz a artista, que, após muita batalha, conquistou o tão aguardado sonho da maternidade.
Radiante com seu novo papel de mãe, Renata confessa que teve depressão pós-parto, mas encontrou forças no amor incondicional que tem pela herdeira. “Quando cheguei em casa, depois da alta da maternidade, bateu um pânico de não dar conta, de não ser boa o suficiente, de me perder de mim mesma… só chorava. Ao mesmo tempo, sentia uma gratidão imensa por estar vivendo um sonho muito sonhado e que, por pouco, não foi deixado de lado. Eu sou mãe! E essa constatação me gerava uma plenitude que vinha acompanhada de um pânico inexplicável, sentimento que constatei que é comum nas mulheres. Procurei ajuda médica e, hoje, estou bem”, lembra ela, durante o ensaio newborn da pequena, no Rio de Janeiro.
– Já se acostumou à rotina?
– A vida vira do avesso! Mas o ser humano se adapta a tudo e não é diferente com a maternidade. Tivemos apoio da minha irmã e dos meus pais. Impossível não contar com uma rede de apoio. E família é família, insubstituível. Ainda assim, o cansaço foi inevitável.
– E a amamentação?
– Eu me preparei para amamentar, fiz curso e, na maternidade, tive o acompanhamento da pediatra Erica Riccomi e do GAAM – Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno da Maternidade Sao Luiz Star. Tinha informação, orientação e, graças a Deus, produzo bastante leite. A dificuldade é que a Giulia dorme no meu peito. O sono dela é maior que a fome. Mas à medida que ela vai amadurecendo isso vai sendo contornado. É um momento de troca único — amo vê-la me encarando, pegando com as mãozinhas.
– Teve receios no parto?
– Não tive tempo de sentir receio nem de me preparar, porque fui pega de surpresa! Graças a Deus, o parto foi sucesso. Ter a família presente nesse momento fez toda diferença. Meu marido entrou comigo, de mãos dadas, ele acompanhou tudo. Eu confio bastante na minha obstetra, Poliani Prizmic, que me orientou durante meu pré-natal. Entrei tranquila, tudo correu bem e a Giulinha nasceu perfeita com 2,6 kg.
– Leandro tem ajudado?
– Está me ajudando muito, desde ficar acordando a Giulia para não deixá-la dormir no peito a dar banho, a me apoiar nas minhas crises de choro. Ele está sendo meu pilar de sustentação no meio do furacão. Ele me dá aula.
– Passou por algum perrengue?
– Passamos por alguns cocôs à jato assustadores já… Inclusive durante esse ensaio de newborn! E a Giulia tem talento para ser cover da Whitney Houston! De vez em quando ela solta um agudo à la Whitney, que potência de voz! Como pode ser tão pequena com um pulmão tão forte? Também já saí de casa e esqueci de pegar a bolsa dela, com tudo dentro. Coisa de mãe de primeira viagem.
– Muitas mulheres falam sobre a questão de romantizar a maternidade. Como encara isso?
– Sou a favor de falar sobre realidade, até para que as pessoas que estiverem passando pelo mesmo momento que eu se identifiquem e entendam que não acontece apenas com elas. Tive depressão pós-parto, estou de camisola, descabelada, com cara lavada, meu corpo não voltou ao normal, parece que continuo grávida, minhas roupas não entram em mim e estou lutando para retomar meu lugar de esposa na vida do Leandro, porque com tantas coisas acontecendo dentro da gente, é difícil virar essa chavinha mãe-mulher no puerpério. Essa é a minha realidade e prefiro acreditar que seja a realidade da maioria das mulheres que estão lendo essa entrevista. Tenho maturidade para aceitar meu momento agora e acreditar que essa fase vai passar. Agora, existe um lado da maternidade que é impossível não ser romantizado, pelo amor que se sente por um serzinho desconhecido que invade nossa vida, rotina e bagunça as nossas prioridades. Esse amor visceral é o combustível que me dá força para seguir em frente, dar o melhor de mim apesar do cansaço e, até mesmo, romantizar o caos.
– E a relação com seu corpo?
– Meu corpo ainda está grávido! Confesso que, às vezes, bate o desespero. Sempre me cobrei estar em forma por conta do trabalho. Foram anos e anos da minha vida lutando com a balança. Ou seja, nesse momento, olho no espelho e não me reconheço. Mas quando vejo a Giulia, me perdoo e aceito. O motivo é sublime. Ter Giulia nos meus braços faz valer a pena o esforço da recuperação. Não posso ainda fazer dieta, mas comecei a fazer personal e caminhadas na esteira. Um dia de cada vez toda trabalhada na persistência.
– Já consegue definir a personalidade dela?
– Vejo uma menina delicada, que se permite ser dengosa até pegarem no ponto fraco dela. Há momentos que a Giulia surpreende com um impulso de querer fazer as coisas sozinha. É bonitinho demais vê-la nesses rompantes de personalidade forte.
– Quer repetir a dose?
– Por incrível que pareça, sim. Ainda quero ter um menino.
FOTOS: LIDI LOPEZ
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