Rainha Silvia, da Suécia, dá exemplo de solidariedade

Sempre engajada em causas sociais, a rainha Silvia (75), da Suécia, foi anfitriã da 20ª gala em prol da World Childhood Foundation, entidade criada por ela com objetivo de enfrentar o abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes. “Meu maior desejo é que essa fundação não precisasse existir, pois teria a certeza de que esses problemas já não entristecem e envergonham a sociedade. Nós trabalhamos para implementar nossa visão de um mundo que garanta às crianças uma infância segura e amorosa, livre de violência e de abusos”, exaltou a nobre, durante a gala, em NY, ao lado da caçula, a princesa Madeleine (37), que integra o conselho honorário da instituição. “Como mãe, fico feliz e orgulhosa de ver que minha filha também se envolve com questões tão sérias e importantes”, frisou Silvia.

Filha de brasileira, a rainha viu sua origem verde e amarela ser reforçada com a presença do artista plástico pernambucano Romero Britto (55). “É mais do que uma honra ser convidado pela rainha e pela princesa para comemorar os 20 anos da entidade e ajudar uma causa tão nobre”, disse ele, radicado nos EUA há mais de duas décadas.

Pontuada por formalidade e solidariedade, a noite arrecadou fundos para as quatro bases da entidade: Suécia, Alemanha, Estados Unidos e Brasil. Ao todo, são mais de 17 países atendidos pelas ações da instituição. “Ninguém queria ouvir e ninguém queria ver essas crianças que eram tão vulneráveis. Ninguém queria reagir diante dos perigos que a internet oferece e isso me motivou a abraçar a causa e criar o projeto”, explicou a rainha, eleita do rei Carl XVI Gustaf (73).