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Dinamismo é segredo de Carol Celico

Espelho da mulher moderna, ela revela facetas e exalta maturidade

Tamara Gaspar Publicado em 21/08/2020, às 12h00 - Atualizado às 15h00

Carol Celico abre seu lar paulistano e fala da fase pessoal e profissional - Tereza Sá

À primeira vista, quem observa os gestos delicados, o olhar sereno e a voz calma de Carol Celico (33) pode não perceber, mas sua essência revela uma mulher forte, empoderada e que faz questão de escrever a própria história. História essa formada por conquistas e desafios, seja como mãe, mulher, empresária, filantropa, digital influencer e, por que não: cozinheira! “Eu não saberia viver apenas com um propósito, um projeto. Adoro a pluralidade do processo criativo. Inovar, alternar entre os diferentes papéis. Isso me faz sentir completa, mas não foi fácil chegar até esse equilíbrio e essa conclusão. Foi um caminho difícil”, atestou Carol, cuja rotina é intensa e diversificada. Ela tem uma empresa de organização de eventos, inspira quase 1 milhão de seguidores nas redes sociais com dicas de estilo, moda, gastronomia, viagens, espiritualidade e comportamento, se engaja na sua Fundação Amor Horizontal e ainda zela pelos maiores tesouros de sua vida, os herdeiros, Luca (12) e Isabella (9), frutos do casamento com o ex Kaká (38). Em meio a tantas atividades, também sobra tempo para Carol exercer seu lado chef, para o deleite dos filhos. “Uma das coisas que mais faço é a quiche lorraine, mas o que eles mais gostam são ovos e waffles pela manhã. Brincam que é igual de hotel!”, orgulha-se a mamãe, formada pelo Le Cordon Bleu de Madri, na Espanha.

Ao contabilizar suas conquistas e se olhar no espelho, Carol assegura que o que vê é uma mulher muito mais madura e segura de si. “Acima de tudo, por ter tocado em tantos assuntos diferentes na minha vida, desde administração, moda, gastronomia, música, filantropia e hoje ver que tudo se completa, se conecta, ajudando muitas pessoas a descobrirem sua essência e encontrar seu propósito de vida”, analisa ela, eleita do empresário Eduardo Scarpa Julião. Além de maturidade e desenvolvimento pessoal, o tempo tem trazido certezas para Carol. “Sempre ouvi dizer que existem crises emocionais com a chegada de algumas idades, principalmente os 30, mas, a cada ano que completo, me sinto feliz de estar onde estou, como estou e com as pessoas que me rodeiam”, fala ela, em seu lar paulistano.

– Como concilia tantos papéis e atividades profissionais?

– Acredito em prioridades e agenda organizada. Gosto de dividir o dia e a semana conforme as demandas de trabalho e o tempo com a família ou comigo mesma. Uma das ferramentas mais importantes é a organização e um checklist diário, semanal e mensal.

– Qual o peso de influenciar tantas pessoas nas redes?

– Existe muita responsabilidade. Sempre levei minha responsabilidade social, seja com a minha voz, imagem, referência ou no universo digital muito a sério. Gosto de ser uma mulher que inspira e motiva.

– É difícil dosar sua vida online com a vida off-line?

– Busco equilibrar o universo virtual e o mundo real assim como faço com meus filhos.

– Sua fundação é um sonho realizado?

– Sinto alegria em ter entrado no Terceiro Setor em 2010, aos 23 anos, e ter conseguido criar a primeira plataforma on-line no mundo que intermedeia doações desde pessoas físicas e jurídicas com instituições idôneas.

– Como ensina essa essência de solidariedade para as crianças?

– Eu tenho uma rotina com eles que gera um exercício de empatia e compaixão dentro de casa. Pelo menos duas vezes ao ano tiramos os brinquedos antigos para doar para crianças carentes. Eles também acompanham bastante os acontecimentos da Fundação, o que gera a vivência em pequenos detalhes e momentos que afloram o espírito de doação que está no DNA de todo ser humano.

– Por falar nas crianças, como é a Carol no papel de mãe?

– Sou uma mãe bastante rigorosa e disciplinadora com eles, mas isso vem depois de dar o amor nos mínimos detalhes. Da maneira que os acordo, até como os coloco para dormir, sinto que o equilíbrio vem pelo retorno que as crianças me dão, em gratidão e amor. Mas brigam bastante, como quase todos os irmãos! E vou dizer que, em alguns momentos, isso, sim, acaba com a minha paciência. (risos)

– Como tem sido a rotina com eles em meio à pandemia?

– No início, tivemos uma experiência que foi nova para todos: as aulas on-line. Confesso que foi melhor do que imaginei. Durante as refeições, conseguimos explorar mais as conversas, e assuntos que eram exclusivos da escola se tornaram diálogos familiares. A rotina se transformou em criar memórias afetivas fundamentais para o crescimento pessoal deles e meu.

– Pensa em ter mais filhos?

– Como tenho um casal, sou muito satisfeita como mãe, mas como os tive bem nova, aos 21 e 24 anos, fico curiosa em pensar como seria uma mãe mais madura aos 40. Eu me vejo tranquilamente podendo engravidar com essa idade, pelo ótimo empenho que a medicina vem desenvolvendo.

– Como é a relação das crianças com o Eduardo?

– Os dois lados se dão muito bem, com carinho e respeito.

– Qual a importância da religiosidade em sua vida?

– Sempre fui uma criança curiosa e que gostava de temas ligados à espiritualidade. Hoje, não me intitulo religiosa, pois religiosidade vem com rituais, dogmas e crenças. E sim espiritualizada, com muita fé e esperança.

– Se considera uma mulher vaidosa? Quais seus cuidados?

– Tenho bastante atenção à saúde, que está sempre em primeiro lugar. Procuro beber bastante água e hidratar bem a pele. Uma das coisas que aprendi com minha mãe e que sempre faço é nunca dormir de maquiagem, pois tenho a consciência sobre a agressão que os produtos causam na pele.

– Tem sonhos a conquistar?

– Tenho pequenos sonhos a cada dia, que me dão uma nova oportunidade de conquistá-los.

Revista carol celico

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