Rainha Elizabeth II foi a primeira a transmitir o discurso pela televisão, e celebrou a tecnologia e evolução
A Rainha Elizabeth II (1926-2022) manteve por 54 anos a tradição de transmitir a tradicional mensagem de Natal no dia 25 de dezembro para toda a Grã-Bretanha. O primeiro discurso feito pela monarca, dona do reinado mais longevo da Inglaterra, foi feito em 1957 e revolucionou o costume real, uma vez que pela primeira vez, ele foi transmitido pela televisão.
Ela começou o discurso celebrando a tecnologia e sua evolução, fatos que tornaram possível a mensagem ter sido transmitida para todos os cidadãos. "Minha família se reúne para assistir televisão, e imagino que vocês estejam assim agora. Realmente espero que essa nova mídia irá tornar a minha mensagem de Natal mais pessoal e direta."
"Vocês conseguirem me ver hoje, é apenas outro exemplo da velocidade de como tudo está mudando ao nosso redor", continuou a monarca. Ela então disse que a mudança rápida pode ser assustadora, mas, que é necessário aproveitar isso para transformar para melhor o país e a vida das pessoas.
"Hoje, precisamos de um tipo especial de coragem: Não o que usamos nas batalhas, mas o que nos faz defender tudo o que é certo e honesto", completou ela, que reforçou que, o verdadeiro problema eram pessoas que usam as evoluções para disseminar ideias antiquadas.
Antes, os discursos eram escritos pelo Rei George V, avô de Elizabeth II. A primeira mensagem de todos os tempos foi feita no ano de 1932, e seguiu sendo divulgada em forma de texto por mais de 20 anos, até ela assumir a função.
O último discurso da monarca foi transmitido 65 anos depois, em 2021. Na ocasião, ela lamentou a morte do príncipe Phillip (1921-2021), seu marido, e falou sobre a primeira vez que passaria a data especial sem ele. "Embora seja uma época de grande felicidade e alegria para muitos, o Natal pode ser difícil para aqueles que perderam entes queridos. Este ano, especialmente, entendo o porquê."
Neste ano, o tradicional discurso deve ser feito pelo Rei Charles III (74). Apesar de o palácio de Buckingham não ter determinado quem continuará a tradição, uma pesquisa avaliou a intenção dos britânicos de assistir à transmissão. Segundo dados da YouGov, 49% dos cidadãos não pretendem acompanhar o discurso do sucessor.
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